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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

A gripe e a humanidade

14 abril 2022 - 05h00

A gripe espanhola, conhecida como a “mãe das pandemias”, ocorreu entre 1918 e 1919, atingindo todos os continentes e deixando um saldo de, no mínimo, 50 milhões de mortos. 
Há indícios de que o vírus, cujo reservatório eram aves migratórias, teria infectado uma criação de porcos no Kansas, Estados Unidos, e então se disseminado rapidamente a partir do primeiro caso de um soldado nas instalações militares de Fort Riley. 
Mas o H1N1 de 1918 era muito peculiar pois não causava os sintomas clássicos e conhecidos de uma gripe comum (tosse, febre, dor de garganta, dor de cabeça e dores pelo corpo), muito pelo contrário, as pessoas sangravam pelo nariz, pelos ouvidos, pelos olhos…  ficavam azuis com a falta de oxigênio, caíam de cama pela manhã e à tarde, estavam mortas.
Sabemos que a 1a Grande Guerra Mundial, assim como a circulação de pessoas entre países por meio de navios, auxiliou na disseminação acentuada também do vírus. 
Agora, imagine você, em um mundo globalizado como o nosso, com tantas idas e vindas nacionais e internacionais, a rapidez com que um vírus pode se disseminar.
Diversos foram os surtos de gripe no mundo ao longo da história, assim como o último que tivemos recentemente pelo H3N2 (variante Darwin) em meio a pandemia da Covid-19. A influenza continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública do mundo. 
A cada ano, no mundo, estima-se que haja um bilhão de casos, dos quais de três a cinco milhões são casos graves, resultando em 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza. 
A Organização Mundial de Saúde recomenda a vacinação anual contra a gripe como a maneira mais eficaz de preveni-la e já temos, há algumas semanas, a vacina de 2022 contra a gripe, oferecida tanto na rede pública, protegendo contra a influenza A (variantes H1N1, H3N2) e um subtipo da influenza B, assim como nas clínicas particulares, abrangendo e protegendo contra a influenza A (variantes H1N1 e H3N2) e dois subtipos da influenza B.
O vírus da Influenza não pode e não poderá jamais ser subestimado. 
A história nos mostra quão devastador ele foi e pode ser, portanto, a vacina é fundamental e o conhecimento não pode ser negligenciado e nem esquecido.