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Jornal Diário de Suzano - 04/05/2024
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Coluna

Eternos namorados

28 maio 2018 - 23h59
A juventude nos faz sonhar e imaginar que a vida será sempre um doce balanço, com o vento batendo suavemente em nosso rosto e a felicidade sendo um componente diário e tudo será sempre maravilhoso.
Encontramos aquela pessoa que faz nosso coração bater aceleradamente e que torna o céu mais azul, o Sol mais brilhante, a vida mais alegre, as noites mais aconchegantes... Tudo nos parece perfeito, então nos unimos para dar continuidade a essa vida tão sonhada e esperada.
Viver sob o mesmo teto, compartilhar todos os momentos, sejam eles bons ou ruins, estar sempre sorrindo é quase uma continuidade dessa felicidade que faz brilhar os nossos olhares e continua acelerando as batidas do nosso coração.
A certeza desse amor correspondido, de poder contar com a presença e o apoio incondicional nos permite acreditar que a felicidade é eterna e que tudo em nosso futuro será promissor...
É isso que entendemos por amor e assim procuramos nos entender, compreender e, mesmo nos momentos de dificuldade ter paciência e tolerância, pois, tudo é passageiro e logo estaremos sorrindo novamente e nos divertindo com aquilo que recentemente foi um pesadelo.
A vida a dois é um sucessivo acontecer de fatos novos, a compra da casa própria, de um carro novo, de uma nova conquista profissional e da geração de filhos, que chegam para completar nossa vida, alegrar nossos dias.
Eles crescem, passam a ter suas próprias ideias, realizam seus sonhos, assim como nós em outros tempos o fizemos, mas nos trazem felicidade e nos completam, formamos uma família...
Nem tudo mais é prazeroso e alegre, entretanto, o passar dos anos nos torna mais tranquilos, o coração já não bate acelerado por inúmeros motivos, nos tornamos mais compreensivos e a vida também nos ensina a ter paciência sempre em doses maiores para enfrentar as dificuldades e os aborrecimentos que sempre fizeram parte, mas que durante longo tempo sequer percebemos com clareza.
A profissão ainda nos traz muita alegria, pois, as conquistas continuam fazendo parte dela, os sonhos que gradativamente vamos realizando também nos faz acreditar que tudo é possível.
Na vida a dois a tolerância é sempre recíproca e se acreditamos que enfrentamos dificuldades é claro que ela é mútua, aí o entendimento tem que ser constante, o diálogo ter que ser frequente afinal, nos prometemos um ao outro que nos daríamos às mãos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nas dificuldades ou não, sempre apoiando um ao outro...
E tudo isso deve continuar valendo, mesmo com o passar dos anos, mesmo quando os cabelos já branquearam, quando as rugas são presentes em nossa face, quando as dificuldades muitas vezes nos impedem o caminhar firme e nos faz titubear ao tomar decisões. Quando nossos ouvidos nem sempre ouvem bem, quando nossos olhares se perdem em imagens de um tempo distante e quando os pensamentos voam, querendo fazer voltar toda aquela alegria e os sonhos que um dia nos fizeram sorrir de tudo e para tudo.
Isso é amor, isso é o que podemos chamar de viver feliz...