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Jornal Diário de Suzano - 09/05/2024
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Coluna

Olha o Verão aí, Gente!

14 dezembro 2018 - 22h59
Na semana que vem entra o Verão. Será que nos demos conta do que ele nos traz?
Estava pensando nisso, lembrando da minha infância pra adolescência, quando o clima era diferente. Havia a impressão de que o mundo tinha regras, bem claras, perceptíveis. Mas há quem diga que não há aquecimento global. Seja lá pelo radicalismo que for, antigamente era tudo diferente. No Inverno era frio. No Verão era quente. As Primaveras e os Outonos eram meia-estação. E tínhamos a famosa garoa em São Paulo. Sempre havia. Não era frio, mas refrescava. 
Sei lá, a coisa antigamente era outra. No Inverno, no frio tínhamos de usar casaco, cachecol. Quando criança a gente usava até meia de lã. No Verão era quente, nada desesperador, como no Rio de Janeiro, mas havia o tal calor de paulista. No Outono já começava a refrescar. E começávamos a nos preparar usando umas roupas mais quentinhas. Na Primavera tudo começava a mudar. O inverno ia desaparecendo, se afastando. E íamos nos preparando para o Verão com praia que viria logo. Coisa de classe-média.
Nem havia a tal de poluição. São Paulo hoje, com certeza, tem a maior poluição do Brasil. Claro, na América Latina a Cidade do México ganha longe da gente. Mas entramos com forte contribuição. Claro também que afetamos os nossos idosos e crianças, nas maiores quantidades do País. E oferecemos mais doenças e muito mal-estar. Mas aquecimento global existe? Talvez, se pensarmos bem, nem poluição exista. Quem sabe é uma reclamação ideológica?
Sei lá, fiz meus exames clínicos, como faço a cada seis meses. E lá estava a deficiência de vitamina D. Caramba, sempre que posso tomo sol. Saio para andar nos dias de sol. Talvez nem tenha tido tanto sol. A Primavera foi quase toda de Inverno. Ou coisa parecida com Inverno, com frio e chuva gelada. Foi tão frio quanto o Outono e o Inverno. É, algo andou errado. Ou será que algo ainda anda errado neste final de Primavera e Pré-Verão?
A gente vê que as plantas parece que se atrasam um tanto para florescerem nas suas épocas, para esverdearem, para frutificarem. Na praia via as amendoeiras, as queridas chapéus-de-sol, amarelarem, depois avermelharem, perderem suas folhas e florescerem com o passar dos dias. Elas sempre foram lindas nas praias de Icaraí, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, como são também lindas no Guarujá, no estado de São Paulo. Elas agora já frutificaram e cobriram de verde a paisagem. Mas parece que tudo anda em tempos diversos, por vezes mais lento, por vezes mais rápido. 
Este foi mais um ano político. Com eleições e seus radicalismos. Foram menores as campanhas, mais rápidas, com menos tempo. Mas muito diversificadas. E o brasileiro teve de escolher rápido até quem não queria para não ter quem não mais queria. E, com certeza, até por isso, teremos um ou dois anos bem animados. Não vamos perder a esperança. A coisa vai chegar, não será amanhã, automática, mas vai chegar. Poderemos sorrir com garantia de que se justifica. 
Logo chegam os presentes de Natal. E o Ano Novo pleno de esperanças frutificando.