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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Coluna

Peregrinos suzanenses visitam a Igreja de São Sebastião que está em Roma

22 agosto 2019 - 23h59
A antiga Igreja romana de São Sebastião na cidade de Roma tem um grande valor histórico.
Está localizada no início da quilométrica estrada denominada "Appia" que levava os soldados romanos, de Roma até o Sul da Itália, onde embarcavam para novas conquistas militares na África, na Grécia e na Ásia.
Ao longo da estrada, sempre na cidade de Roma, haviam sido escavados túneis debaixo da terra e tais lugares que se encontravam no subsolo eram chamados de Catacumbas. 
Ali eram sepultados os mortos, quando a família não tinha condições de dar uma sepultura mais digna nos cemitérios públicos.
Para essas catacumbas, conforme as informações do guia, foram levados os restos mortais de São Pedro e São Paulo e de tantos outros fiéis cristãos ou não cristãos.
Constantino, novo Imperador de Roma, convertido ao cristianismo por incentivo de sua mãe Santa Helena, mandou construir no ano 300 D.C uma capela no local onde São Pedro tinha sido crucificado e também uma capela onde São Paulo tinha sido decapitado, conservando nelas os restos mortais dos dois apóstolos.
São Sebastião, tribuno do exército romano, por ter confessado corajosamente sua fé no Deus único e verdadeiro, desconsiderando a divindade do Imperador de Roma foi martirizado e sepultado nas catacumbas da "Via Appia". 
Ao ser proclamado Santo, os restos mortais foram levados para a uma capela construída no subsolo e em homenagem ao Santo Mártir, todo o complexo: catacumbas e capela foram dedicadas a São Sebastião.
Em torno do século XVII foi construída uma nova Igreja no plano superior e ali repousa o corpo mortal do Santo.
Ao visitar Roma, estavam comigo peregrinos muito ligados à Matriz de São Sebastião de Suzano e também outros membros ativos da Igreja de São Sebastião de Mogi das Cruzes.
O impacto com a história romana e cristã foi forte e marcante.
O desconfortável calor ardente em Roma e em toda a Europa foi amenizado pelo estado de graça que acompanhou a peregrinação. O alívio eram as fontes de águas puras, cristalinas e frescas, e a pequena ventilação à noite.
As águas de Roma constituem um espetáculo realmente impressionante, algumas são monumentais em tamanho e em beleza, como a Fonte de Trevi, ou em sua simplicidade, como a Fonte na Praça de Espanha.
A cidade de Roma faz parte da história da humanidade. 
Todos os fatos históricos das outras regiões da Itália derivam da história de Roma, a cidade eterna.
A peregrinação foi marcada pela ausência da pressa para ir embora, de modo que ficando alguns dias a mais, pudemos nos deparar com lugares históricos, obras artísticas, conservadas em Igrejas e museus, dignos de serem conhecidos.