domingo 05 de maio de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 05/05/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Coluna

Um Animalzinho!

16 setembro 2023 - 05h00

Sempre tivemos uns animaizinhos de estimação em casa. Desde que eu era bem pequeno, essa lembrança é permanente. A minha mulher também foi criada com seus bichinhos. Seus pais adoravam, em especial cães e gatos.
Já tive amigos que tinham em casa outros animais, teoricamente mais selvagens, mas esses, meu pai impediria se tentássemos. Animais domésticos vivem em casa, os selvagens vivem sua vida no campo, nas matas. Nunca buscamos distorcer essa visão. Quando morávamos em casa chegamos a ter três ou quatro animaizinhos. Os filhos ainda crianças adoravam. Um apartamento exige um tanto de restrição, certamente.
A presença de animais na nossa vida nos acrescenta muito. Mesmo sem percebermos, nos tornamos mais acessíveis, somos capazes de negociar mais. Sei que tem gente que mantem animais para que se tornem agressivos. Lamentável tal distorção do entendimento do mundo. Claro que passamos um tanto do nosso jeito aos pequenos. Mas devíamos nos tocar de que repassar agressividade não é bom para ninguém. Já é uma doença, como negar? Então, para quê repetir maus costumes, maus tratos? Se não é coisa boa para nossos filhos, ainda é muito ruim para os animaizinhos.
Neste momento temos a Pipoka, que nos ocupa bem em casa. Fomos chamados por uma amiga que havia recebido uma proposta de adoção, faz três anos, para uma pequena nos seus 40 dias. Fomos ver, pensando em repassar para alguém. Andávamos meio a meio. Havíamos pedido a Mel, nossa dachshund, com seus quatorze anos, e muito doente. Havia sido um sofrimento aquela visão de seus últimos tempos. Não! Achávamos melhor darmos um tempo.
Porém, ao ver a pequenina, peludinha, branquinha, que ao nos ver correu em nossa direção, ficamos desarmados. Ela veio se encostando, esfregando sua cabeça em nós. Como lhe negar carinho? Bom, ela veio para nossa casa. Minha filha se apaixonou por ela de imediato. Como negar a doce realidade em que estávamos entrando?
Com certeza fomos nos adaptando a realidade que ela nos trazia. E a saltitante não parava, e olhava para ver se estávamos mirando nela. Pulava muito. Como uma pipoca. Era a sua identificação: Pipoka! 
Ela era bem maior do que a Mel, que era bem miúda. Mas parecia ser um cão de raça. Todo mundo que a vê pergunta, de que raça ela é? Bom, talvez ela não tenha um pedigree, talvez não seja reconhecida como fazendo parte de uma raça canina especial. Mas ela se exibe bem, por que deixá-la como “vira-lata”. Ela é realmente de origem de uma “tombe-late”. Como é? Não existe essa expressão em francês? Pois então saibam que ela está inaugurando uma origem aristocrática. 
Um animalzinho sensível nos cobra atenção. E carinho. E convivência. Sem parar. E por que não conceder? Também nós precisamos de tudo isso. E o bichinho nos devolve, com belos volumes. Temos de ter cuidados sempre, vacinas, higiene e outros. Verdade, precisamos de carinho igualmente. Reparta o seu que ele vem de volta envolvente.
Viva aos Veterinários, que tanto nos ajudam!