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Jornal Diário de Suzano - 04/05/2024
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Coluna

Verão!

13 janeiro 2024 - 05h00

Todos verão, hão de ver, pois o calor não vai se dissipar, ficará sobre nós, coisa que paulista estranha muito. A gente aceita o calor forte se estamos na beira do mar. Aqui, na nossa Terrinha, fica bem complicado. E a turma se descuida mais do que pode. E aí... deixa pra lá.
A gente sabe bem que nesta época do ano muitos entram em férias, em especial os filhos, os netos. Dependendo do serviço que temos nem dá para pensar nisso. Mas temos de administrar o tempo da Família toda. Quem para? Por quanto tempo? Como isso nos afeta? Isso mesmo, administrar o tempo não é coisa simples. Um gerente de empresa sabe bem disso. Um complicômetro. Mas, de qualquer jeito, temos de enfrentar o obstáculo e ultrapassá-lo.
Quando era garoto as férias nas escolas, fora do estado de São Paulo, iam do início de Dezembro a início de Março, quando as aulas eram retomadas. Mas aqui para os paulistas as férias iam de meados de Dezembro a fim de Janeiro. As férias de Inverno nos demais estados eram durante todo o mês de Julho, enquanto aqui eram só de quinze dias. Creio que essa redução se faz pelo maior empreendedorismo, pela industrialização local. Quando morei no Hemisfério Norte, na Europa, onde estudei e também lecionei, logo percebi as férias também eram no Verão, de meados de Junho a meados de Setembro. Lá, no Inverso não havia férias, m as uns quinze dias de suspensão das atividades do Natal à passagem do Ano Novo. Mas, nos dois hemisférios, com certeza, isso sempre afeta as demais áreas de trabalho. E temos de saber distribuir nossas condições, nem todos conseguem dois períodos de quinze dias por ano.
E com o clima do tempo se alargando de modo rigoroso, como agora, com uma espécie de Verão intenso desde o nosso Inverno e penetrando pela Primavera de modo violento, como mesmo dizem alguns, a coisa nos surge mais difícil. Mas isso tudo é coisa que não podemos controlar por agora. Temos de nos colocar atentos para irmos estabelecendo condições no futuro, passo a passo. Nossa atenção é primordial! Não é uma luta para alguns poucos, a batalha que se exibe é longa e vai nos ocupar a todos de modo amplo, por bom tempo. Temos de reduzir o impacto catastrófico que nos ameaça nesse futuro a se aprochegar. Não é uma briga de políticos, é uma luta da Humanidade, a que temos de vencer, sermos vitoriosos.
Temos de cuidar como fazemos em nossa casa, na nossa vida pessoal. Como nos desfazemos de cada coisa, de alimentos a materiais eletrônicos, tudo tem de ser muito bem cuidado. Na nossa cidade temos pontos de recolhimento, mas sabemos que nem todas tem. Será que todo esse dever está sendo conduzido nas escolas? Será que realizam isso em suas casas? Será que todos se colocam disponíveis para tanto? Como podemos envolver os demais de modo mais sábio e gentil para conquistá-los todos?
Sabemos que estamos diante de um problema sério, que só tende a piorar. Como sabemos que temos de tudo enfrentar, cada um no seu modo, no seu canto, vamos em frente.