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Jornal Diário de Suzano - 07/05/2024
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Coluna

A paz de Cristo

05 novembro 2023 - 05h00

O mundo está vivendo em guerra. São guerras entre nações, guerras urbanas, guerras econômicas, guerras ideológicas, guerras familiares; enfim, todo tipo de guerra. Sabemos que violência gera violência. As grandes guerras começam nas pequenas guerras de cada um de nós, geradas pelos desejos de poder, de vingança, de prepotência, de uma falsa "justiça". Os homens usam os argumentos mais nefastos para justificarem seus atos odiosos e, até mesmo, as guerras. Até por Jesus Cristo já se batalhou. Foram as chamadas guerras santas. Falta de compreensão quanto à verdadeira vontade de Deus. As tentativas do homem para conseguir alguma paz mundial têm fracassado. Em muitas partes do mundo as guerras estão acontecendo. O mundo prega uma mudança ideológica, de ambiente e circunstâncias, para que haja paz. Mas esse não é o caminho ensinado por Jesus. O problema básico do homem em relação à paz não é causado pelas circunstâncias, mas pela dureza de seu coração perverso e vingativo. Só o poder da graça salvadora de Jesus Cristo pode transformar os corações endurecidos. Quando Jesus foi preso, um dos que estavam com ele estendeu a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então, Jesus o repreendeu, dizendo: - "Mete no lugar a tua espada; porque os que lançarem mão da espada à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não me daria mais de doze legiões de anjos?" (Mateus 26:51-53) 
Jesus já nos deu a paz interior. "Deixo com vocês a paz. É a minha paz que Eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo". (João 14:27) Essa paz que Jesus já nos deu está manifestada por atitudes de confiança, esperança, sabedoria, equilíbrio, serenidade, diante das situações adversas da vida. A situação está insustentável? Sabemos que o nosso socorro vem do Senhor, que criou os céus e a terra. Precisamos tomar decisões para os próximos passos? Consultamos o Senhor e contamos com o discernimento e a sabedoria que Ele nos dá, se pedirmos. Em todos os momentos podemos contar com o Senhor, que nunca nos abandona. Assim, mesmo enfrentando qualquer "guerra", seja individual ou coletiva, podemos desfrutar da paz de Cristo dentro de nós, recebendo, através do Espírito Santo, capacidade para lidar com o problema, enfrentando-o com a direção dada pelo Senhor, sem nos entregarmos ao desespero. Jesus foi afligido em muitas coisas como ninguém, passando por muito sofrimento. Mas venceu. E nós também venceremos, porque nada nem ninguém pode-nos separar do amor de Jesus. 
Como Jesus já nos deu a paz, podemos ser promotores dessa paz. Nas bem-aventuranças, Jesus afirmou: "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus". (Mateus 5:9) O pacificador promove a paz. Ele não incita a violência. Não é agressivo em sua natureza e maneira de tratar as pessoas. Ele não procura rixas com os outros. Não gosta de brigas e intrigas. O pacificador vive a paz de forma prática. Seu único interesse é ajudar a reconciliar as pessoas ofendidas. Quando enfrentamos uma situação problemática, precisamos pensar sobre o que Jesus faria naquela situação, e quais os princípios de Deus que poderão nos orientar. Depois de pensarmos cuidadosamente sobre como reagir, devemos saber como falar. O pacificador sabe controlar a sua língua. Muitos problemas seriam evitados, se as pessoas pensassem antes de falar. O pacificador precisa falar apenas o que edifica. 
O pacificador também está disposto a pedir perdão e a perdoar, sempre que necessário. Andar em paz, viver em paz uns com os outros, é sempre um desafio. Que façamos a nossa parte!