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Jornal Diário de Suzano - 03/05/2024
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Coluna

Como rios que fluem

20 novembro 2022 - 05h00

Chega um tempo em que precisamos "virar a página" e olhar para a frente. Como diz um sábio ditado popular - "Águas passadas não movem moinho". O "rio da vida" flui para a frente. Um fato interessante sobre os rios é que eles sempre encontram um caminho para alcançar o seu destino final, seja em outros rios, lagos ou oceanos. Os rios se movimentam, fluem, não ficam estagnados, a não ser que sofram um processo de assoreamento. Consequentemente, quando um rio passa por esse processo, há uma diminuição no volume de suas águas, que se tornam turvas e impedem a entrada de luz, impossibilitando a renovação do oxigênio e comprometendo a sobrevivência de peixes e outros organismos em seu interior. Os rios, chamados perenes, são alimentados por uma fonte contínua, que faz com que o nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre. 
Como os rios que fluem precisamos estar limpos, livres de contaminação, para podermos cumprir o nosso propósito. Um rio sujo, poluído, tem a sua missão de rio comprometida. Jesus afirmou que "rios de água viva jorram do coração de quem crê Nele". (João 7:38) Jesus é a fonte de água viva. Sem nos alimentarmos dessa fonte continuamente, não podemos produzir bons frutos. Quem se sacia de dinheiro, de poder, de fama, de sexo, de qualquer outra coisa desse mundo, voltará a ter sede. Todavia, se nos saciarmos de Jesus, ficaremos satisfeitos e transbordaremos de tal forma que essas águas alcançarão outros que estão sedentos. É essa ligação permanente com a fonte que garante a vida do rio. Só Jesus pode-nos limpar, tirar toda a sujeita de nosso interior. "Se dissermos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade". (I João 1:8-9) Todos nós pecamos. É necessário conhecer e reconhecer o nosso pecado. Esse reconhecimento produz uma tristeza, que é dada pelo Espírito Santo, a qual nos conduz ao arrependimento, à confissão e alegria do perdão. Quando vivenciamos o perdão, precisamos desejar não cometer mais aquele pecado. Nós pecamos, mas não vivemos em função do pecado. "Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água pura". (Hebreus 10:22)
Da mesma forma que o rio segue o seu fluxo a fim de chegar ao seu destino, precisamos deixar para trás as lembranças, os acontecimentos, as limitações, que nos impedem de fluir. Se passarmos o tempo todo atolados nas suposições a respeito do passado, não traremos nenhum impacto sobre o presente e futuro. Ficar preso ao passado não é sinal de sabedoria. É muito conhecida a história da mulher de Ló, que olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal. (Gênesis 19:1-26) Uma vez que abraçamos o caminho da fé em Jesus não devemos olhar para trás, voltando às velhas práticas. O apóstolo Paulo sintetiza bem isso - "Mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus". (Filipenses 3:13-14) Existem muitos tipos de rios no planeta. Sejamos "rios perenes", que são aqueles que nunca secam, que não interrompem o fluxo de suas águas em nenhum período, seja de seca, seja de cheia. Mesmo na época de estiagem, eles continuam lá, firmes e fortes, fluindo. Sejamos rios, cujas águas sejam limpas, curadoras, transformadoras, que geram e levam vida por onde passam. (Apocalipse 22:1-3)