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Jornal Diário de Suzano - 05/05/2024
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Coluna

Mãos levantadas

30 abril 2023 - 05h00


Como você enfrenta as batalhas da vida? Havia uma batalha a ser enfrentada. Os amalequitas vieram e atacaram os israelitas em Refidim a caminho da Terra Prometida. Então, Moisés ordenou a Josué que escolhesse alguns homens e fosse, logo de manhã, lutar contra os amalequitas. Enquanto isso, Moisés, Arão e Hur subiram até o alto do monte. Quando Moisés ficava com os braços levantados, os israelitas venciam. Porém, quando ele abaixava os braços eram os amalequitas que venciam. Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado, seguravam os braços de Moisés. Desse modo os braços dele ficaram levantados até o pôr do sol. E assim Josué derrotou completamente os amalequitas. (Êxodo 17:8-13) O braço levantado de Moisés representa a oração, a intercessão. E ele contou com a ajuda de seus auxiliares para perseverar e vencer essa batalha. Esses mantiveram os braços de Moisés levantados, segurando-os. Que cena maravilhosa! Quando intercedemos por alguém, por alguma causa, individualmente, ou reunidos, somos as mãos de Moisés levantadas. Intercessores seguram as cordas de ministérios, de campos missionários, de nações, de gerações, de vidas. É muito bom saber que alguém ora por nós! É muito bom orarmos uns pelos outros! É importante contarmos com aqueles que seguram os nossos braços nos ajudando a prosseguir na intercessão até que a batalha seja vencida! Muitas vezes os nossos braços cansam; então, precisamos de ajuda. Ainda nessa semana ouvi o depoimento de uma jovem pastora, que em um momento difícil pediu para que outra pastora intercedesse por ela. Isso é edificante - sabermos que podemos contar com as orações uns dos outros de forma comprometida. Participo de alguns grupos do whatsapp que se transformaram em grupos de intercessão, com o passar do tempo. Jesus pediu aos seus discípulos que orassem por ele, por causa da decisão que teria que tomar (ir para a cruz), mas os seus amigos falharam nisso. Muitos cristãos deixam a vida de oração de lado, seja a individual, no secreto com Deus, como a coletiva, em grupos de oração ou na igreja. Haja vista que os cultos de oração são os menos frequentados das igrejas! E isso precisa mudar urgentemente! Já escrevemos nesse espaço que todos os grandes avivamentos começaram com oração. Sem oração não há poder, não há batalha vencida! Enquanto Josué comandava o povo na guerra, sabia que os líderes estavam orando por ele, na intercessão. O apóstolo Paulo, séculos mais tarde, escreveu: "Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas". (I Timóteo 2:8) Levantar as mãos significa que estamos intercedendo a Deus em favor de outras pessoas. Levantamos as nossas mãos para Deus, que é o único que pode nos abençoar como também abençoar a todos os que estão sob a nossa bênção. Muitos não conhecem a história de George Müller, o qual na adolescência foi considerado um fracasso, uma decepção, pois ninguém, nem mesmo os seus familiares dariam um tostão furado pelo futuro dele. Era um garoto desobediente, dissoluto, rebelde, extraviado. Embriagava-se de tal maneira que, aos 14 anos (1819), no mesmo dia em que sua mãe jazia morta, ele andava perambulando bêbado em Halsberstadt, na Prússia. Mas, um dia, aquele adolescente transviado entregou a vida plenamente a Jesus, quando participava de um culto familiar na casa de um amigo. George Müller, depois de sua conversão, dedicou a sua vida inteiramente a Jesus. Deixou marcas profundas como demonstração da sua fé em obras sociais e pregação. Confiava totalmente no poder da oração. Dirigia um orfanato cujo princípio era não revelar a ninguém, senão a Deus, as dificuldades internas. Certo dia, os órfãos sentaram-se à mesa para comer, mas os pratos estavam vazios, sem pão e leite. O líder estava calmamente dando graças pela alimentação que iam comer, mas que na verdade não tinham. Mal terminada a oração ouviu-se alguém batendo à porta do refeitório. Um leiteiro vinha avisar que em frente ao orfanato a sua carroça acidentada, sem roda, não podia prosseguir e, assim, resolveu deixar todo o leite para o orfanato. Extremamente meticuloso, George Müller começou a anotar os pedidos que fazia em oração. Suas orações atendidas no curso da sua vida foram além de 50 mil. Cinquenta mil orações respondidas! Na parábola do juiz iníquo, Jesus afirmou: "Se até mesmo um juiz mau pode ser vencido pela insistência, vocês não acham que Deus sem falta fará justiça ao seu povo, que Lhe suplica dia e noite? Sim! Ele lhes responderá! Mas a questão fundamental é: Quando Eu, o Messias, voltar, quantos que têm fé (e estão orando) encontrarei?"(Lucas 18:6-8) Prossigamos com as nossas mãos levantadas, intercedendo uns pelos outros!