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Jornal Diário de Suzano - 08/05/2024
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Coluna

O esfriamento do amor

22 outubro 2023 - 05h00

Antes de sua morte na cruz, Jesus falou sobre a chegada de um tempo em que o amor esfriaria, conforme está registrado em Mateus 24:12. O aumento da perversidade e o esfriamento do amor são alguns dos sinais do fim dos tempos, que precederão a volta de Cristo. "Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará". Jesus também falou sobre outros sinais como o aparecimento de falsos profetas, um período de grande perseguição da fé, fome, terremotos, guerras, desastres naturais, se é assim que podemos chamar as consequências da devastação do meio ambiente, provocada pela ação humana; anúncio do Evangelho pelo mundo inteiro, como testemunho para toda a humanidade. Então, virá o fim! (Mateus 24:3-14) Ninguém tem dúvida que a perversidade está aumentando a cada dia, em todos os níveis, pelo mundo afora. Vivemos, de fato, em uma sociedade civilizada? Não podemos esquecer, no entanto, que o amor de Deus foi derramado em nosso coração, por meio do Espírito Santo, que Ele nos deu. (Romanos 5:5) Quem recebe Jesus como Salvador, recebe o Espírito Santo; consequentemente, recebe o amor. Jesus nos ensinou a amar. Aliás, nós amamos porque Ele nos amou primeiro. E de forma prática. O amor Dele é tão grande que chega a nos constranger, porque, na realidade, não somos merecedores de tão maravilhoso amor! O amor de Jesus foi de renúncia e entrega - um amor incondicional! Há algum tempo, durante a pandemia, assisti a uma reportagem sobre o Eduardo Kobra, em que ele falava sobre a sua motivação para grafitar no Elevado Costa e Silva (Minhocão) lindas imagens, que mostravam atos de solidariedade e amor. Ao ser arguido sobre a sua ação, declarou: "Faço porque é a minha forma de mostrar amor; afinal, Deus é amor". Achei essa declaração simples e extraordinária! O amor, agindo em nós, faz com que nos despojemos do egoísmo, do individualismo, da falta de empatia, agindo em prol do próximo. Jesus sintetizou toda a Lei de Moisés e o que ensinaram os profetas em dois mandamentos: "Amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente; amar o próximo como a si mesmo". (Mateus 22:36-40) Esses mandamentos estão interligados, pois não há como amar a Deus sem amar o próximo. Em Cristo, como vimos, o nosso coração já foi provido de amor. Mas precisamos crescer em amor. Amar cada vez mais e melhor. E isso é um desafio diário! O amor humano, em geral, é limitado, movido por algum interesse e pela necessidade de reciprocidade. Mas Jesus veio nos ensinar a amar de uma forma elevada. O amor de Jesus foi manifestado por atos, atitudes de um amor verdadeiro e puro. O apóstolo Paulo em I Coríntios 13 fala sobre os princípios elevados do amor. Podemos falar as línguas dos homens e dos anjos, conhecer todos os mistérios e toda a ciência, ter uma fé que transporte montes, distribuir o que temos para os pobres... Se a motivação para tudo isso não for amor genuíno, de nada adiantará. Trilhar o caminho do amor não é fácil; todavia, é o caminho mais relevante de nossa existência. O apóstolo João diz em sua epístola - "Filhinhos, deixemos de dizer apenas que amamos as pessoas; vamos amá-las realmente e mostrar isso pelas nossas ações!". (I João 3:18) Amar não é apenas uma emoção ou sentimento. É uma atitude, uma escolha que fazemos de amar as pessoas, mesmo quando é difícil; mesmo quando julgamos que elas não merecem. Nós também não merecemos, mas Jesus nos amou. E é o mesmo apóstolo João que diz - "Aquele que não ama, não conhece a Deus; porque Deus é amor". (I João 4:8) A marca do cristão é o amor. Jesus afirmou em João 13:35 que "todos saberão que somos os seus discípulos, se tivermos amor genuíno uns pelos outros". Sendo assim, o caminho do amor é sempre a nossa melhor escolha!