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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cultura

Suzano recebe a peça ‘Retirantes: Malas, Sonhos e Mancebos’

16 junho 2017 - 08h00

O espetáculo circense "Retirantes: Malas, Sonhos e Mancebos", da Trupe Baião de 2, será apresentado, hoje, às 14h30, na Praça João Pessoa, em Suzano. A montagem é uma festa em celebração à cultura nordestina, com 45 minutos, entrada gratuita e com um programa especial de acessibilidade, com lugares para deficientes físicos e entrada permitida de cão guia para acompanhar deficientes visuais. A peça também será apresentada, amanhã, em Poá, na Praça da Bíblia, em dois horários: 11 horas e 14h30. A Trupe Baião de 2 define a encenação como "uma celebração à cultura nordestina". O espetáculo traz elementos da cultura popular como maracatu, frevo e forró, ritmos tipicamente nordestinos que dão o tom das performances circenses. Formada por Guilherme Awazu e Rachel Monteiro, a Trupe Baião de 2 é um grupo de circo contemporâneo que vem ganhando espaço por apresentar um trabalho potente, delicado e poético. O grupo realiza circulação do espetáculo através do edital Programa de Ação Cultural (Proac). Em "Retirantes: Malas, Sonhos e Mancebos" as malas carregam os sonhos de um casal de retirantes que está construindo um novo lar. Malas, que convencionalmente estão presentes em encontros e despedidas, que levam objetos repletos de afetos e significados, mas também a esperança e expectativa de uma vida nova. A alegria, o trabalho, o cansaço e a esperança, se misturam às técnicas circenses em uma contagiante coreografia. A montagem de um lar, a reafirmação de um vínculo de amor e companheirismo. "O conceito de retirante pensado nesta criação é diferente dos retirantes retratados por Portinari, por exemplo, que evidenciou a ideia de sofrimento. Esta montagem trata de um casal sonhador e romântico, que busca sua felicidade em terras mais abastadas que as suas, sem nunca perder a alegria e nem deixar de sonhar", comenta Cleuber Gonçalves, que assina o figurino. O espetáculo tem clima de festa e começa com um cortejo ao som do maracatu, seguido de um número de perna-de-pau, realizado como uma grande brincadeira acrobática no ritmo do Coco, convidando os passantes para se achegar e conhecer uma história composta por elementos típicos da cultura nordestina. "Para tratar de um tema tão íntimo e tão presente ao nordestino, tomamos muito cuidado, já que nossa intenção não era mostrar a dificuldade, nem o lado triste por ter de abandonar a terra querida. Mas sim a esperança, que dá forças a tantas famílias para migrarem em direção a uma nova vida. É uma homenagem aos nordestinos! Passaremos por municípios que possuem grande número de migrantes e acreditamos que desta forma, o circo adquire um papel importante de interação social, em um campo que pretende valorizar a cultura nordestina e discutir o preconceito", explica Rachel Monteiro, cofundadora da trupe e volante de acrobacia.

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