A inteligência artificial já é uma realidade na sociedade mundial. Muitos também tem conhecimento das possibilidades que ela permite acessar, e que geram discussões dos prejuízos.
Por exemplo, a produção de imagens quase reais (mas falsas), discursos nunca dito pelo falante, produção de artigos acadêmicos e mesmo monitoramento da sociedade.
Por causa disso, a sociedade tem iniciado um debate: regular e como a inteligência artificial.
Foi pensando nisso que Lula propôs, nesta semana, a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”.
“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo.
Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.
Para o presidente, qualquer uso da inteligência artificial deve respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação.
“Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.
O presidente está certo. A regulamentação da inteligência artificial é necessária para a segurança e futuro da sociedade, porque contar com o bom senso e ética do homem para com o uso desta ferramenta é quase nulo. Ou seja, o ser humano vai usar, por exemplo, politicamente para se beneficiar.