Com 4.513 pontos, o ala do Mogi/Helbor, Shamell Stallworth, é o maior cestinha da história do Novo Basquete Brasil (NBB). Até o início da semana passada, o ala do Flamengo, Marcelinho, ostentava o posto, com 4.487 pontos. O recorde foi batido no jogo da última terça-feira, contra a Liga Sorocabana e mantido no jogo contra o Paulistano, na última quinta-feira, já que na ocasião o americano fez 26 pontos, enquanto o jogador do Flamengo fez apenas nove. Além de ter alcançado este fato histórico, Shamell é o maior cestinha da atual edição do NBB, com média de 21,2 pontos por partida. Aliás, este é o principal destaque do jogador anunciado como a grande estrela do time mogiano para a temporada deste ano. Em 2014, ele chegou a receber o Troféu Oscar Schmidt por conta do bom desempenho neste quesito. Mesmo com o recorde, Shamell afirma que continua tendo como foco manter, junto com seus companheiros, o bom desempenho do time. Segundo ele, a notícia de que ele era o maior cestinha do campeonato foi dada pelo seu companheiro de time, o pivô Tyrone. "Eu não penso nisso. Só fiquei sabendo porque o Tyrone falou para mim 'parabéns para você'. Eu perguntei: por quê? E ele me disse que tinha passado Marcelinho. Eu nem fiquei sabendo disso. O mais importante para mim é que cada vez mais o time está encaixado, cada vez mais a gente vem crescendo". O ala americano afirmou que a marca só será comemorada quando a carreira dos dois jogadores se encerrarem e, ainda assim, ele permanecer como recordista. "Acho que é uma coisa bacana, mas a minha carreira não acabou. A dele também não. Vamos ver se a gente continua fazendo mais cestas. Ele vai jogar mais dois, três anos. Eu quero jogar mais cinco anos. Depois que terminar, a gente vai ter a mesma conversa e aí podem me dizer 'Parabéns, Shamell. Você foi o maior cestinha'. Eu acho legal fazer isso aqui em Mogi. É bom porque é mais uma parte da história da minha carreira". Além disso, Shamell dá o crédito das suas conquistas a ajuda recebida dos jogadores durante as partidas. "O Paco sempre me coloca nos jogos e tento ter sucesso no que faço. Meus companheiros me procuram. Sem eles, a bola não chega. Sem fazer as jogadas, não tenho oportunidade de fazer as cestas. Todo mundo sabe o quanto gosto do último quarto. Eu acredito muito na posição dentro do basquete. Eu sei que o time vai me procurar, em chamo a jogada, com (os aramadores) Elinho, o Gustavo, que está voltando, o Alexandre. Quando a bola chega tenho que fazer meu trabalho. Neste ano, eu estou mais focado do que no ano passado".