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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Cidades

Unidades do Samu no Alto Tietê calculam quase 500 trotes neste ano

Maioria das ligações são feitas por crianças; prática é crime

13 julho 2025 - 09h00Por Laura Barcelos - de Suzano

Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atendem as cidades do Alto Tietê receberam 490 ligações indevidas entre janeiro e junho deste ano. A maioria das ligações é realizada por crianças.

Segundo a Secretaria de Saúde de Suzano, o Samu da cidade, que também atende o município de Poá, recebeu 192 trotes no primeiro semestre deste ano, uma média de 32 ligações por mês. 

A pasta informou que, no último mês de junho, o Samu registrou 26 trotes telefônicos, sendo 20 realizados por crianças.

Em Ferraz de Vasconcelos, a Prefeitura informou que foram recebidos em média 23 trotes a cada mês, totalizando cerca de 138 chamadas neste ano. 

Já o Consórcio Regional de Saúde de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), que atende os municípios de Mogi das Cruzes, Arujá, Santa Isabel, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis, contabilizou 120 trotes no semestre.

Por fim, em Itaquaquecetuba a Secretaria de Saúde informou que o Samu recebeu 40 chamadas indevidas nos últimos seis meses.

Segundo informações divulgadas pelas prefeituras, a grande maioria das ligações são realizadas por crianças. 
Para combater esse tipo de ocorrência, o serviço realiza palestras educativas em escolas e orientações diretas durante as chamadas, explicando à população a importância de utilizar corretamente o número 192.

Em nota, a administração municipal de Ferraz declarou que a prática pode trazer prejuízos para quem necessita do serviço. “A ligação falsa ocupa a linha de emergência, podendo atrapalhar ou atrasar um atendimento potencialmente urgente. Se uma ambulância for enviada para um chamado enganoso, o recurso pode não estar disponível para atender uma emergência real, colocando vidas em risco”.

A ligação indevida envolvendo serviços de emergência, como o Samu, é crime previsto no Código Penal com pena de um a três anos de prisão e multa. 

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