Uma aluna trans foi espancada nesta quarta-feira na escola estadual Galdino Pinheiro Franco, no distrito de Bras Cubas, em Mogi.
A briga teria começado, segundo pais informaram ao portal G1, que a menina se irritou após a chamarem pelo pronome masculino. A aluna, então, chutou as carteiras da sala e acertou outra jovem. O irmão desta, então, começou as agressões na aluna trans.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) disse que nenhum boletim de ocorrência tinha sido registrado até o fechamento desta reportagem.
A pasta da Educação estadual informou que lamenta e repudia agressões como esta e que, após o comunicado “acionou a ronda escolar e outras forças de segurança e que vai buscar orientar os professores e diretores sobre as formas acertivas de lidar com a situação”.
“Queremos identificar com exatidão os envolvidos nesta situação”.
O prefeito Caio Cunha publicou nota nas redes sociais sobre o assunto. Ele lamentou o ocorrido.
“Deixo aqui o meu total repúdio a agressão ocorrida contra a aluna transgênero na Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco. Nós, como uma gestão que preza pela educação, não compactuamos com nenhuma forma de violência, principalmente em um ambiente que deveria oferecer respeito e segurança”, disse.
Ele também colocou a Prefeitura de Mogi à disposição.
“Mesmo a unidade sendo de responsabilidade do Estado, não cabendo ao município interferir em seu funcionamento, nos colocamos à disposição para acionar a Diretoria de Ensino, para que sejam aplicadas as medidas cabíveis aos responsáveis por tamanha atrocidade”.
Por fim, ele afirmou que “todas as pessoas merecem respeito, dignidade e têm o direito de serem quem elas quiserem ser”.
O Fórum LGBT de Mogi também publicou nota e se disse à disposição da família. O grupo anunciou que acionou a Apeoesp para buscar soluções para a situação.




Aluna trans de Mogi é agredida após chutar carteira em colega - (Foto: Reprodução)




