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Jornal Diário de Suzano - 15/10/2024
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Analfabetismo na região

Mais de 48,2 mil pessoas não sabem ler e escrever no Alto Tietê, calcula IBGE

Alfabetizados de 80 anos ou mais somam entre 66% e 84% conforme a cidade, percentual baixo se comparado às pessoas de idades mais jovens

26 maio 2024 - 05h00Por Fernando Barreto - da Reportagem Local

O Alto Tietê soma 48.292 analfabetos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de alfabetização cai conforme a idade, sendo as pessoas de 80 anos ou mais com os menores percentuais. Aqueles alfabetizados somam entre 66% e 84% conforme a cidade, percentual baixo se comparado às pessoas de idades mais jovens.

Os dados apontam para 1.246.865 alfabetizados. A maioria dos alfabetizados têm entre 15 e 19 anos, segundo os dados. Os dados do IBGE ainda apontam que o percentual de homens alfabetizados está em 95,96%, e entre as mulheres a média é de 95,54%.

Cinco cidades

Entre as cinco principais cidades da região, Mogi tem o maior número de alfabetizados: 352.563. A cidade soma ainda 10.656 analfabetos.

Em seguida está Itaquá com 273.576 alfabetizados e 13.488 analfabetos.

Suzano é a cidade seguinte, com 236.528 e 8.288 respectivamente. Fecham a lista, Ferraz com 136.434 alfabetizados e 5.468 analfabetos.

E Poá, com 81.664 alfabetizados e 2.219 analfabetos.

Brasil

Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam.

Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%. 

O tema é investigado desde o primeiro Censo do país em 1872. Em 1940, menos da metade da população (44,0%) era alfabetizada.

As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. 

Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.