Ainda em pré-campanha, o atual prefeito de Mogi, Caio Cunha, e pré-candidato à reeleição, e a pré-candidata Mara Bertaiolli tem travado ações na Justiça Eleitoral. Nesta quinta-feira essa novela ganhou novo episódio. Caio Cunha e o diretório municipal do seu partido, foram condenados pela Justiça Eleitoral pela quarta vez por campanha antecipada.
Pela distribuição de jornais com teor político-eleitoral, o político e a sigla estão sendo multados em mais R$ 20 mil. A decisão foi publicada na noite dessa quarta-feira (17/7). Trata-se da quarta condenação em menos de um mês e R$ 35 mil, somados, em autuações para o chefe do Poder Executivo mogiano, que tenta a reeleição nas eleições municipais deste ano.
A nova denúncia partiu do Diretório Municipal do PSD de Mogi das Cruzes, que assim como o União Brasil, Republicanos, Progressistas e MDB, faz parte da aliança liderada pela pré-candidata a prefeita Mara Bertaiolli (PL).
Em nota ao DS, o pré-candidato a reeleição, Caio Cunha, afirmou que encara as decisões com “tranquilidade, haja visto que no mérito da decisão a justiça eleitoral compreendeu que não houve ilegalidade na publicidade do conteúdo, no entanto, houve um entendimento burocrático de que tais materiais necessitariam de CNPJ e tiragem”.
“O pré-candidato seguirá com seus ideais de combate a corrupção, gestão pública com transparência e contra o ‘toma lá da cá’ na política. Caio Cunha reitera o respeito com a legislação eleitoral e com o povo da cidade”, afirmou o grupo político.
Também nesta quinta ocorreu uma busca e apreensão de materiais com teor de campanha antecipada contra o vereador do PL, Vitor Shozo Emori e da pré-candidata a prefeita de seu partido, Mara Bertaiolli.
A determinação aconteceu por decisão da juíza Ana Carmem de Souza Silva.
A ação foi movida pelo Diretório Municipal do Podemos de Mogi das Cruzes, através do advogado Bruno Cristaldi que alega campanha antecipada no teor do material e irregularidades em sua divulgação.
Por meio de nota, a Assessoria Jurídica da pré-campanha à majoritária do PL em Mogi das Cruzes-SP “considera que o material em questão está regular e, desta forma, vai apresentar defesa à Justiça Eleitoral”.