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Região

Sete em cada dez brasileiros podem estar sofrendo com distúrbios do sono

Médico dá dicas para melhorar a qualidade do descanso

30 julho 2025 - 09h46Por Da Região

Sete em cada dez brasileiros podem estar sofrendo com distúrbios do sono, segundo dados do Ministério da Saúde. O cenário acende um alerta sobre os impactos diretos na saúde física e mental da população. Especialistas apontam que dormir bem é tão essencial quanto manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente.

Noites mal dormidas podem desencadear uma série de problemas, como ansiedade, irritabilidade, dificuldades de concentração e doenças cardiovasculares. O médico Eduardo Coelho de Souza, da Hapvida, destaca o número crescente de pacientes com queixas relacionadas. “Estamos vendo cada vez mais pessoas enfrentando desafios para conseguir descansar adequadamente, o que compromete gravemente o funcionamento do organismo”, afirma.

O profissional atua no Ambulatório de Cardiologia do Hospital Santana, em Mogi das Cruzes (SP), e elenca outros prejuízos físicos e mentais associados. "Em curto prazo, pode haver sonolência diurna, dificuldade de concentração e irritabilidade. Com o passar dos anos, aumenta-se o risco para condições crônicas, como diabetes, hipertensão e complicações cardíacas, além de afetar o sistema imunológico e a saúde mental, com maior probabilidade de depressão e ansiedade", explica.

Já um sono tranquilo reduz o estresse, melhora o humor, controla o apetite, fortalece o sistema imunológico e o raciocínio. “Além disso, dormir bem melhora a memória e traz até mesmo benefícios para a pele”, completa.

O tempo ideal de sono diário varia de acordo com a idade. Para adultos, recomenda-se entre 7 e 9 horas por noite. No entanto, a quantidade necessária pode mudar de pessoa para pessoa. O importante é garantir um descanso reparador.

Estabelecer uma rotina relaxante antes de dormir, criar um ambiente propício e adotar hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são poderosos aliados, desde que prescritos por um especialista. Cafeína e energéticos não são recomendados, conforme conclui o médico Eduardo Coelho de Souza.