O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) começou, às 7 horas desta quarta-feira (16), uma paralisação para reivindicar condições dignas de trabalho, negociar pautas da campanha salarial e o fim das terceirizações de hospitais públicos. A greve deve durar 48 horas. No momento, os profissionais estão fazendo revezamento na paralisação para que os pacientes não fiquem sem atendimento.
Segundo a diretora regional do SindSaúde-SP, Katia Aparecida dos Santos, estão acontecendo duas concentrações no Alto Tietê. Uma em frente ao ambulatório do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos Doutor Osiris Florindo Coelho e outra em frente ao Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes.
Ela informou que a greve busca reivindicar contra a privatização da saúde; o aumento do Prêmio de Incentivo; aumento dos salários que estão defasados; pagamento do FGTS e INSS; e aumento no auxílio-alimentação, que paga R$ 12 por dia desde 2018.
A diretora ainda comenta sobre uma sobrecarga de trabalho. “Nós, trabalhadores da saúde, estamos sendo espremidos e sobrecarregados de trabalho. O Governo quer precarizar a saúde pública para entregar para empresas privadas”, disse. “Nós somos essenciais para a população, mas não somos reconhecidos”, completou.
Ainda de acordo com a diretora, os ofícios já foram protocolados junto aos órgãos do governo e, com a paralisação de 48 horas, o SindSaúde-SP aguarda um retorno do estado para uma reunião. Caso o contato não aconteça, a ideia é que a paralisação ocorra novamente, porém, de forma geral, apenas com atendimentos emergenciais.
Matéria em atualização




Concentração acontece em frente ao ambulatório do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos - (Foto: Reprodução/Street View )




