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Polícia

Comerciante é assassinado com 14 tiros em Itaquá; delegacia de homicídios assume caso

Peritos criminais observaram cinco tiros na cabeça e em várias partes do corpo

04 setembro 2017 - 10h10Por Marcus Pontes - de Itaquá

Atualizado às 14h57

O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes vai investiga a execução do comerciante Antonio Fabio Silva, de 50 anos. O corpo dele foi encontrado na Estrada do Rio Abaixo, em Itaquaquecetuba. Segundo a Polícia Civil, a vítima ainda estava com a carteira, dinheiro e documentos pessoais, que foram entregues à família.

O encontro ocorreu na noite desse sábado (3). A princípio, a Polícia Militar (PM) foi acionada para verificar um carro abandonado numa estrada de terra. O veículo apresentava marcas de sangue no banco traseiro, além de munições deflagradas.

A suspeita da polícia sobre o caso aumentou. Algo foi arrastado de dentro do carro. Quando verificaram, os policiais encontraram o corpo do comerciante. Ele foi baleado cinco vezes na cabeça e atingido seis vezes no corpo.

Agentes do SHPP e da Polícia Científica deram andamento às investigações. O comerciante foi atingido por, ao menos, 14 disparos. Cápsulas deflagradas e intactas de pistola nove milímetros foram localizadas. Para a polícia, as linhas de investigação serão direcionadas para execução, em razão dos fortes indícios da morte violenta. Tudo indica que a vítima tenha lutado antes de ser assassinada. Um possível latrocínio (roubo seguido de morte) ainda não foi descartado. 

Depoimentos

No mesmo dia da morte, a Polícia Civil ouviu o depoimento da esposa, irmã e funcionária do comerciante. Primeira a depor, a companheira de Silva disse que a família tem dois empreendimentos. Um deles fica localizado no Centro de Itaquá. Segundo ela, os comércios arrecadam valor expressivo em vendas.

Falou também que nunca soube de alguma desavença ou ameaça da qual o companheiro pudesse estar sofrendo. A esposa de Silva também disse que conversou com ele pela última vez, às 13h58, no WhatsApp. Já a irmã dele corroborou a versão e reforçou que nunca soube de ameaças.

Uma funcionária disse que Silva deixou dois colaboradores em um galpão, por volta das 10 horas. Está foi à última vez que tanto a família como funcionários do comerciante o viram vivo. Ela também contou que o patrão tinha uma relação amistosa com todos os funcionários.

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