Ana Lúcia fez críticas ao Estado - (Foto: Arquivo/DS)O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) reforçou pedido de segurança nas escolas estaduais.
Além disso, os professores reivindicam reajuste do piso salarial nacional de 33,24%.
Na semana passada, o DS publicou reportagem sobre a Escola Estadual Lucy Kowalsk.
Segundo a polícia, uma faca foi encontrada com um dos estudantes.
No entanto, a diretora da Apeoesp Ana Lúcia Ferreira, conta que conversou com a diretora da escola sobre o caso.
Segundo ela, o episódio ocorrido foi uma briga entre alunos, “mas nenhum deles portava uma faca”, disse Ana.
O caso foi resolvido dentro da escola. “A foto da faca foi de uma mãe que repercutiu nas redes como se tivesse sido de um aluno que levou na escola”, explica.
Além desse caso, na última quarta-feira (23) na Escola Estadual Antônio Basílio, no Miguel Badra, em Suzano, houve um episódio em que a polícia deteve um aluno dentro da escola na frente de todos os estudantes. A diretora da Apeoesp está acompanhando o caso e solicitou uma reunião com o Dirigente Regional para fazer a apuração do ocorrido.
“A reunião vai ocorrer na próxima semana, para apurar os fatos. A Apeoesp repudia qualquer caso que infrinja a segurança dos estudantes. Quero que os alunos se sintam seguros dentro da escola”, afirma.
Piso Salarial
A Apeoesp reivindica que o governo do Estado pague o piso salarial para todos os professores e melhorias para as condições de trabalho.
Segundo a Ana Lúcia, o governador do Estado “está se negando a pagar o piso salarial para os professores da rede de ensino”. Ainda de acordo com ela, as aulas retornaram em fevereiro, porém muitas escolas estão sem professores para atribuir aulas.
“O motivo da falta de professores é porque estão se negando a pagar o piso salarial. Fora que as condições de trabalho para os professores são ruins. Por isso, a maioria dos professores está optando por outros empregos”, afirma.
Os professores que tiveram direito ao reajuste, são os que trabalham 40 horas semanais na educação básica. Os demais não receberam nenhum reajuste.
“Não estão cumprindo nem com uma lei nacional que garante o reajuste de 33,24%”, conclui.
