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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Clínica clandestina é interditada. São 21 fechadas em 22 meses

19 novembro 2016 - 07h00

A Vigilância Sanitária Municipal interditou uma clínica clandestina de reabilitação para dependentes químicos no Distrito de Palmeiras. Após o recebimento de uma denúncia anônima, o órgão acionou a Polícia Militar (PM), que interpelou os internos durante à tarde da última quinta-feira. Condições precárias de atendimento, como dormitório e alimentação, foram constatadas pela PM. Outras 21 comunidades terapêuticas foram fechadas em Suzano, entre janeiro de 2015 e outubro deste ano. Segundo a Vigilância, a clínica de tratamento para dependentes químicos funcionava de forma clandestina, sem as condições sanitárias e assistenciais necessárias para o exercício da atividade. O modo de atendimento precário e insalubre configurava uma situação de risco a saúde e integridade física dos pacientes internados. O espaço abrigava 22 residentes do sexo masculino, dentre os quais um idoso e dois menores de idade. Após a inspeção, os responsáveis pelo local foram notificados mediante as irregularidades encontradas. A unidade de reabilitação permanecerá interditada até a obtenção da devida regularização junto a todos os órgãos competentes. O processo administrativo do caso será aberto e julgado, não havendo, ainda, multa por parte da Vigilância Sanitária a ser imputada aos proprietários. A comunidade terapêutica estava em atividade há pelo menos quatro meses, sem a autorização de funcionamento. O Boletim de Ocorrência (B.O.) do caso foi registrado na delegacia de Palmeiras, onde as famílias dos internos estiveram presentes. CONSELHO TUTELAR Os pacientes menores de idade foram levados pelo Conselho Tutelar e serão encaminhados às famílias. Os demais internos também deverão ser removidos aos familiares ou a outras unidades devidamente regularizadas. De acordo com a Vigilância Municipal, os proprietários da comunidade são os responsáveis pela remoção dos pacientes da clínica e devem apresentar os comprovantes necessários ao órgão. A Vigilância Sanitária da cidade também informou que, no período de janeiro de 2015 a outubro deste ano, 21 comunidades terapêuticas foram interditadas no município suzanense, de forma total e uma de maneira parcial.

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