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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Patrimônio

Decisão sobre tombamento da Igreja do Baruel será anunciada nesta quinta

Reunião aberta ao público será realizada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), às 15 horas, no Anfiteatro Orlando Digenova

09 setembro 2025 - 21h00Por da Reportagem Local

A decisão sobre o tombamento da Capela Nossa Senhora da Piedade, a Igreja histórica do Baruel, será anunciada nesta quinta-feira (11/09) durante reunião aberta ao pública que será organizada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), às 15 horas, no Anfiteatro Orlando Digenova (rua Benjamin Constant, 682 - Centro).

A atividade será conduzida pelo presidente do Compac, Renan de Lima Franco, e contará com a participação de todos os conselheiros que farão parte da deliberação sobre este processo. Nesta oportunidade, o relator do grupo de trabalho, Pedro Cardoso, apresentará o estudo que embasou a proposta de tombamento não só da igreja como de outros elementos históricos.

A etapa representa a parte final de uma série de pesquisas que começaram em 2022, quando foi iniciada a análise histórica e cultural desses bens. Por essas referências, passaram a ser defendidos os argumentos que deveriam justificar o tombamento da igreja, reconstruída em 1916, assim como do altar em estilo barroco tardio, do memorial do antigo cemitério e também dos elementos imateriais ligados à tradição desta comunidade, como a “caminhada”, a capelinha de mão e a macarronada com frango.

Os estudos buscaram demonstrar, acima de tudo, que a Igreja do Baruel é um marco para Suzano, pois trata-se de um dos primeiros povoados que surgiram na região, quando se deu a ocupação do território em que foi formada a sociedade suzanense, ainda antes da chegada da estrada de ferro. Além de sua importância arquitetônica, o local sempre foi palco de fé e tradição para a comunidade.

As pesquisas revelaram que a primeira igreja construída, ainda de taipa, foi resultado dos anseios da sociedade que vinha se formando a partir da mineração. Conforme indicação das evidências históricas do século XVII, teria sido encontrado ouro de aluvião nas proximidades do que hoje é o Baruel. Como consequência da concentração de mineradores, e diante da necessidade de um local para professar a fé dos habitantes, foi instalada a capela no entorno da comunidade.

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