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Cidades

Donos de bares, restaurantes e barbearias de Suzano vivem expectativa de reabertura

30 junho 2020 - 16h05Por Daniel Marques - de Suzano

Comerciantes de Suzano começam a viver a expectativa de mudança de fase da laranja para a amarela no Plano São Paulo de retomada consciente. Donos de bares, restaurantes e barbearias veem, com isso, aumentarem as chances de reabertura de seus estabelecimentos.


A Associação Comercial e Empresarial de Suzano (ACE) também está otimista de que a mudança poderá acontecer já na próxima semana. Segundo o diretor, Rodrigo Guarizo, a permanência da cidade na fase laranja - enquanto São Paulo e o ABC Paulista mudaram para a amarela – já era esperada.


Agora, ele acredita que Suzano vive situação confortável para reabrir o comércio, já que o município tem ampliado a quantidade de leitos para o novo coronavírus (Covid-19).
“Queremos que o comércio sempre esteja aberto, mas a gente entende que há algumas restrições. Acreditamos que na semana que vem, já deva ser liberada a Fase Amarela para a gente. Essa primeira fase foi tranquila, tivemos problemas no começo, mas depois eles foram normalizando. As pessoas estão respeitando bem”, afirmou.


Ele também disse que é possível que bares, restaurantes e salões sigam fechados no começo, mesmo com a mudança para a Amarela, já que isso aconteceu em São Paulo.


“Mesmo que mude para a Amarela, não sabemos se vai ter a liberação de início, já que São Paulo mudou, mas mantiveram esses estabelecimentos fechados. Ainda assim, estamos otimistas para a reabertura em breve”, disse Guarizo.


Dificuldades


O aluguel do Restaurante Renascer está atrasado em dois meses, e as vendas de comida caíram consideravelmente. A dona, Maria Auxiliadora, diz que, no último sábado, vendeu apenas R$ 100, diferente dos sábados normais, quando o lucro varia de R$ 400 a R$ 600.


Ela teme ter que fechar o estabelecimento. “Não podemos vender aqui dentro, só marmitex, e saem poucos. Não está dando para manter. Estou vendo o homem pedir o ponto, porque a gente não está conseguindo pagar. Já demitimos dois funcionários”, lamentou.


“Já mandei três funcionários embora e terei que mandar mais dois quando voltarem. A queda foi de 90%. Estamos conversando o aluguel com o dono. Se continuar assim, vamos fechar. Estamos tirando dinheiro de onde não tem. Mais um mês, no máximo, eu aguento”, disse Antônio Lenildo, sócio do bar Nova Portal.


Rafael Torres, dono Barbearia Torres, sente que está “trabalhando clandestinamente” sem poder abrir o próprio estabelecimento. Com 60% de queda, ele já está mexendo na própria renda para manter o local. “Parece que estamos vendendo drogas. Ficamos preocupados de tomar multa de R$ 10 mil. Acho que a nossa categoria entra como essencial, porque a gente mexe com a higiene das pessoas, cabelo e barba. A aglomeração aqui é mínima”, diz.

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