Um estudo realizado pelo Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) aponta que Mogi das Cruzes e Poá terão uma redução significativa no número de mortes de pedestres no ano de 2025 em acidentes de trânsito. Os demais municípios não são apontados. O índice de tendência, de acordo com o estudo, é de -0,1773 em Mogi e -0,1706 em Poá. Quanto menor o valor, maior a intensidade da tendência de queda. Depois de motociclistas e ocupantes de motocicletas, os pedestres são os mais vulneráveis no trânsito. Em 2024, eles representavam 17% dos óbitos no trânsito no Estado de São Paulo.
A análise é feita por meio de dados do Infosiga e também mostra que, no trânsito como um todo, as dez cidades do Alto Tietê não devem ter tendência significativa de mortes, tanto de aumento quanto de redução.
Dados do semestre
Nos primeiros seis meses deste ano, o número de mortes no trânsito na região foi de 84. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 14,28%, já que foram 98 mortes no primeiro semestre de 2024.
Apenas duas cidades tiveram aumento: Arujá, saindo de cinco para oito mortes (60% de crescimento); e Biritiba Mirim, saltando de quatro para nove óbitos (aumento de 125%).
As demais cidades tiveram redução. Ferraz teve queda de 40%; Poá diminuiu 33,3%; Itaquá registrou diminuição de 19%; Suzano registrou redução de 11,7%; e Mogi foi uma queda de 7,6%.
São Paulo
A cidade de São Paulo tende a ver cair o número de mortes no trânsito por atropelamentos. Junto a municípios como Campinas, Guarujá e Presidente Prudente, a capital paulista deve registrar redução na letalidade no trânsito em geral e de pedestres. Os dados fazem parte de estudo realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), divulgado na quarta-feira (23) em evento com jornalistas.
Com base no Infosiga, plataforma de estatísticas viárias, a pesquisa aponta que há 28 com tendência significativa de redução de mortes no trânsito. Elaborado pela Diretoria de Segurança Viária do Detran-SP, o estudo considerou dados de janeiro de 2015 até fevereiro de 2025 para traçar a tendência de queda.
O Estado de São Paulo divide com os municípios a responsabilidade sobre a segurança viária. Nesse sentido, é possível destacar campanhas de comunicação, ações de fiscalização, capacitação de agentes de trânsito, entre outras medidas.
“Estamos falando do maior estado do Brasil, com uma complexidade de trânsito que merece uma atenção especial. Os estados têm um papel fundamental de articulação. Além de ter um papel de conectar as diretrizes nacionais e propostas globais com o que está sendo feito nas cidades, também pode impulsionar o desenvolvimento de novos programas e de uma engenharia de trânsito mais segura”, diz Reynaldo Neto, analista sênior do WRI Brasil.
Além disso, o Estado de São Paulo também elabora o seu Plano Estadual de Segurança Viária.




Tendência de queda de acidentes foi aponta em pesquisa do Detran - (Foto: Divulgação)




