A quantidade de grupos de pichadores, em Suzano, caiu de 103 (2018) para 44 (neste ano), aponta levantamento do Projeto Antipichação, cujo relatório foi obtido pelo DS.
Com isso, a quantidade de prédios pichados na cidade também teve redução. Passou de 2.377 (2018) para 1.949 (2019).
O levantamento também traz dados de pichações de janeiro de 2020 até junho de 2021 - em uma soma de 18 meses.
A pesquisa sobre pichação e pichadores é realizada dentro do quadrilátero central de Suzano, compreendido entre a Avenida Governador Mário Covas Júnior, Rua Prudente de Moraes, Avenida Armando de Salles Oliveira e Rua Regina Cabalau Mendonça com extensão à Rua Baruel. As demais vias no entorno desse quadrilátero também constam na pesquisa.
PICHADORES
Só para se ter uma ideia, o levantamento aponta, por exemplo, que a quantidade de grupos de pichadores a cada ano: 103 (2018), 82 (2019), 66 (2020) e 44 (2021).
O projeto Antipichação existe há 26 anos. É um trabalho investigativo voluntário com objetivo de auxiliar a polícia e alertar as autoridades para o problema.
O fundador, pesquisador e ex-detetive Orlando (é assim que ele se apresenta para manter sigilo do nome completo) explicou os motivos da queda nos números de pichações em Suzano. “Se deve a um conjunto de medidas que a Prefeitura de Suzano. O aumento no número de câmeras de monitoramento, do efetivo da PM e os flagrantes feitos pela Guarda Civil Municipal”, disse.
Ele lembra que o quadrilátero central, especificamente os centros comerciais, continuam sendo os locais mais visados.
O pesquisador afirmou também que os pichadores se reúnem e marcam “suas investidas”. Mas, as redes sociais são, no momento, a forma mais popular para que os infratores não sejam descobertos, segundo ele.
Ele lembra que após a inauguração da Base da GCM na Praça João Pessoa os encontros entre pichadores que ocorriam às terças-feiras das 20 às 23 horas terminaram.
POR MÊS
Em relação a quantidade de pichações por mês, o levantamento traz os seguintes números: junho (48), agosto (42), setembro (42), outubro (46), novembro (46) e dezembro (51).
Já em 2022 os números são os seguintes: janeiro (22), fevereiro (35), março (46), abril (62), maio (33), junho (26), julho (18), agosto (27) e setembro (33).




Levantamento mostra quantidade de prédios atingidos e ainda o número de grupos de pichadores - (Foto: Regiane Bento/Arquivo DS)




