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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Motoristas gastam 20 minutos procurando vagas para estacionar no Centro de Suzano

Atualmente, a cidade conta com 1.688 vagas de estacionamento rotativo, com setores de tarifa a cada 60 ou 120 minutos

29 outubro 2017 - 10h33Por Marília Campos - de Suzano
Os motoristas que visitam a região central de Suzano têm dificuldades na hora de estacionar. Isso porque as vagas da Zona Azul se mostram insuficientes durante os horários e dias de pico. De acordo com motoristas, o tempo médio para se encontrar um espaço nas ruas é de ao menos 20 minutos. A falta de segurança também é apontada. Atualmente, a cidade conta com 1.688 vagas de estacionamento rotativo, com setores de tarifa a cada 60 ou 120 minutos. A municipalidade visa à ampliação destas vagas. 
 
O motoboy Wagner da Silva trabalha diariamente no trânsito e percebe o problema de vagas, tanto para carros quanto para motos. "Quando estou de carro, rodo pelas ruas por pelo menos 20 minutos até encontrar um espaço. Eu trabalho com moto e vejo que essas vagas (para este meio de transporte) são ainda mais escassas. Eu procuro estacionamento apenas quando vou ficar mais tempo fora. Acho perigoso deixar o carro na rua, mas me arrisco por alguns minutos".
 
A artesã poaense Sheila Andrea Amansa também frequenta Suzano semanalmente. "Para mim, não compensa deixar no estacionamento porque fico pouco tempo e visito vários pontos da cidade, sendo a (Rua General Francisco) Glicério e a região próxima à Prefeitura as mais frequentes, mas tenho sim dificuldades para encontrar vagas e temo a violência porque já presenciei um assalto na Rua Sete de Setembro".
 
Nesta mesma via, o comerciante Cézar dos Passos teve o carro levado por bandidos. "Eu tinha uma Savero. Quando fui estacionar na rua, chegaram homens armados e levaram o carro. Eu acho que a questão é mesmo a violência, porque a disponibilidade de vagas é relativa aos dias. Durante a semana até que encontramos espaço, mas aos sábados, sem chance", opina. 
 
A consultora de marketing Hedi Rocha visita a Rua General Francisco Glicério a cada 15 dias e confia na Zona Azul. "Fico das 10 às 16 horas. Eu deixo o carro na rua, próximo ao local onde estou trabalhando. Não é muito fácil, mas como é um dia esporádico, não procuro estacionamento. Acho que nenhum lugar mais é seguro. Tudo oferece risco".
 
Paulo Silva é proprietário de uma loja de eletrônicos e sofre diariamente com questão. "Venho trabalhar dirigindo todos os dias. Até tenho convênio mensal com estacionamento, mas toda hora preciso sair para buscar equipamentos, então não compensa muito. Eu tento deixar estacionado próximo, à vista, mas nem sempre é possível. Tenho que ficar de olho e puxar o carro quando surge uma vaga. Os clientes trazem os aparelhos para consertar e não tem espaço para descarregar. Sempre este problema".
 
Estacionamento
 
Nos estacionamentos privados, o atendimento médio é de 80 carros diários, sendo a maioria dos veículos pertencentes aos trabalhadores da área central que passam 8 horas fora. "Eles optam pela segurança. Além disso, a Zona Azul sai mais cara em comparação ao valor da diária. Aos sábados a gente supera o atendimento de 100 automóveis, rotativo", explicou o gerente do Estacionamento Monsenhor, Daniel Costa dos Reis. 

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