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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Cidades

Remédios devem ter reajuste de 10,89% nas farmácias e drogarias

Farmácias têm até o dia 11 de abril para reajustar valor dos medicamentos, conforme apurou a reportagem

05 abril 2022 - 09h30Por Guynever Maropo - de Suzano
O preço dos medicamentos de todo o País sofreu um reajuste de 10,89%. As farmácias e drogarias de Suzano têm até a próxima segunda-feira (11/04) para reajustar o novo preço dos remédios.
 
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) do governo federal autorizou o reajuste de 10,89% nos medicamentos, na última sexta-feira (01). Um dos fatores que contribuíram para o aumento é a inflação e a cotação do dólar que chegou a 40%, nos dois últimos anos.
 
A Drogaria Santa Suzana, localizada na Rua Praça João Pessoa, já alterou o valor dos medicamentos de referência (remédios de marcas registradas pela Anvisa). Segundo o gerente Adriano Ferreira, as outras medicações vão sofrer um aumento gradativo. “A atribuição sobre o reajuste é por conta da inflação. Por enquanto os remédios genéricos ainda não tiveram o valor alterado. Mas na próxima semana vou alterar o preço”, conta.
 
Os clientes notaram os valores alterados, desde a última semana. O gerente conta que para não ter prejuízo, faz descontos nos remédios para os clientes comprarem. “Procuro fazer desconto para os clientes e não ficar no prejuízo. A indústria aumentou o preço no País todo. As outras farmácias também vão aderir”, explica.
 
A Drogaria Campeã, localizada na Rua Francisco Glicério, ainda não reajustou o preço dos medicamentos. A farmacêutica Amanda Rezende diz que na próxima segunda-feira (11) os valores dos remédios vão estar alterados, seguindo a margem dos 10,89% de reajuste.
 
Ainda, a farmacêutica informou que desde a última semana, está alertando os clientes para que façam as compras antes da mudança no preço dos remédios.
 
“Ainda não sei quais remédios vão aumentar. Mas aviso para fazer as compras até o fim desta semana”, conta.
 
A drogaria remédio à preço popular também não fez a mudança no valor dos medicamentos. A gerente Aline de Freitas, diz que há bastante clientes fazendo as compras dos remédios na última semana.
 
“Estão aproveitando que ainda não houve a alteração. Infelizmente não vai ser algo opcional, se a indústria vende mais caro também é revendido com preço alto”, afirma.
 
Clientes
 
Os clientes não concordaram com o reajuste do preço dos medicamentos. Segundo eles, com essa inflação todos os setores estão aumentando o preço dos produtos, menos o salário dos trabalhadores que não houve aumento.
 
A técnica de enfermagem, Patrícia Cristina, conta que foi em cinco farmácias comparar o preço de um medicamento. Mesmo com a comparação, os remédios estão com valor elevado. “É difícil manter uma família desse jeito. Os alimentos estão caros, o combustível aumentou e agora até o remédio subiu o preço. Mas as empresas não aumentam o salário dos servidores”, conta.
 
A nutricionista Sofhia Natalie também concorda que sofre com o preço dos remédios. Ela tem um filho pequeno e tem que comprar medicamentos para o tratamento de alergia. “Já comprou o leite para o meu filho. Agora bancando esses remédios, esse mês os gastos terão que ser reduzido”, conclui. 

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