A postagem de correspondências nos Correios teve um aumento de 5,49%, que entrou em vigor na segunda-feira (3). O Ministério das Comunicações autorizou o reajuste, que, segundo a estatal, ocorre anualmente. A mudança do preço corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022 descontado o fator de produtividade. O índice mede a inflação nacional e é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O preço varia de acordo com o peso da encomenda. A carta simples pesando até 20 gramas custa R$ 2,45, sendo que antes tinha o valor de R$ 2,35. Com o peso máximo de 500 gramas, o preço da carta simples chega a R$ 13,25; anteriormente o valor máximo era de R$ 12,55. A precificação do telegrama nacional depende da forma de envio: agência, telefone e internet. O mais barato custa R$ 10,29, e o mais caro tem o valor de R$ 14,90.
Benedito Pereira, que diz não utilizar os Correios com frequência, opina que as mudanças não devem ser tão prejudiciais à população. “Existem tantas coisas que estão com preços absurdos e não podemos fazer nada. Acho que esse aumento não deve afetar tanto”, comentou ao DS.
Outras pessoas, que preferiram não se identificar, afirmaram que não utilizam mais os Correios e que acreditam que a mudança nos preços não deve atrapalhar a população que usa o meio com frequência.
O último reajuste da estatal foi em maio do ano passado. O aumento, na ocasião, foi de 9,55%, também seguindo a variação do IPCA do ano anterior.




Ministério das Comunicações autorizou o reajuste, que, segundo a estatal, ocorre anualmente - (Foto: Lucas Lapa/DS)




