Walmir detalha projetos da Cultura, comenta sobre troca de partido, política e eleições

O secretário da Cultura e vice-prefeito Walmir Pinto, destacou os novos projetos culturais para Suzano, durante o DS Entrevista na última sexta-feira (28). As ações incluem concurso de marchinha, edital em homenagem aos 100 anos da Arte Moderna da Semana de 22, programação do aniversário da cidade e inauguração do espaço de audiovisual.

 

Além disso, o vice-prefeito comentou sobre política. Falou da troca de partido, eleições, administração da cidade e respondeu se pretende se candidatar a prefeito em 2024.

Walmir voltou a confirmar que Suzano não vai realizar Carnaval neste ano. “Todos os governos optaram por cancelar o carnaval de rua. Entende-se que é uma festa popular que atrai a população e gera muita renda. Apesar disso, infelizmente, fomos obrigados também a cancelar para evitar aglomerações”, explica.

 

Para não deixar de homenagear o Carnaval, Walmir propôs um concurso de marchinhas on-line, que vai ser aberto para compositores maiores de 18 anos das cidades do Alto Tietê. “Realizei este concurso anteriormente quando era secretário da Cultura, em outra gestão. O resultado é bem bacana, as pessoas se envolvem, dá para criar em casa. O concurso vai ser dividido em duas categorias: as marchinhas tradicionais e as marchinhas satíricas, que brincam com as questões sociais e políticas”, detalha.

 

Segundo o secretário, para realizar a inscrição os participantes vão gravar um áudio, cantando a marchinha e enviar em conjunto com os documentos necessários. "Pode gravar uma voz com som de violão. Após a etapa de inscrição, as composições serão avaliadas por uma comissão técnica e vão ser selecionados 6 participantes de cada categoria para ser finalista”, conta.

Além dessas premiações, o evento vai ter a premiação ‘prata da casa’. Dessa maneira, conseguirá premiar as pessoas que moram em Suzano. 

 

O secretário explica que no edital há um regulamento que não será permitida manifestação artística que possua em seu conteúdo mensagens racistas, homofóbicas, misóginas, que ofenda a moral alheia, antidemocráticas ou que defenda práticas ilegais. 

 

“Como agente cultural, gostaria de implantar um novo modelo de Carnaval na cidade. Penso em implantar um modelo de bloco de rua que fecha a Avenida Cultural de Suzano ou um trio elétrico no parque Max Feffer. Para criar esse método podemos dialogar com a turma que gosta do Carnaval e criar um novo modelo em conjunto”, comenta.

 

Um outro projeto que está em vigor é o Arte Pública. Hoje as empresas privadas procuram diretamente os grafiteiros, mas ainda tem empresários que vão atrás da secretaria. “Um desses casos foi a empresa Radial, que estava procurando artistas de São Paulo para pintar o mural no terminal norte. Apesar disso, sugeri pintores da cidade”, explica.

 

Para o aniversário da cidade está sendo planejado um novo painel. Além disso, serão selecionados nove projetos de arte pública. “Vamos soltar um edital da Lei Aldir Blanc, e serão selecionados nove projetos de arte pública, os espaços ainda serão selecionados. No entanto, entre eles o Centro Cultural do Colorado, o Centro Cultural do Casa Branca já estão selecionados”, afirma.

 

Em relação ao orçamento da Cultura para realização desses projetos, o secretário conta que dobrou o valor. “Suzano conseguiu avançar bem em relação a empregos e renda. O orçamento de cultura para este ano dobrou e vai conseguir contemplar todos esses projetos culturais”, informa.

 

 

O vice-prefeito falou de política e de sua ida para o PSB. “Me senti bem acolhido. É um partido que está crescendo muito em Suzano e tenho certeza que ainda vai crescer na região. O PSB tem chance de fazer o governador do Estado com Márcio França ou o próprio Geraldo Alckmin”, explica.

 

"Entrei no PSB e o meu compromisso é com esse partido. Sou alinhado com todas as estruturas nacionais. Como gestor público é obrigado a atender a todos os deputados setores que investem em Suzano”, comenta.

 

De acordo com o vice-prefeito, o Brasil está vivendo um momento muito difícil da política brasileira, “tem um governo negacionista, radical, ultraconservador. Acredito que tudo isso pôs a perder um projeto do Brasil”,afirma.