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Jornal Diário de Suzano - 27/04/2024
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Coluna

Aico Fujita uma peregrina incansável

19 janeiro 2024 - 05h00

Há poucos dias aconteceu em Suzano o falecimento de Dona Aico Fujita.
Era, não obstante a sua idade avançada, uma mulher cheia de vida. Nas peregrinações organizadas por mim nunca se queixava de cansaço. Não temia de caminhar, e caminhava tanto quanto era necessário para se locomover de um lugar a outro.
Era uma atleta, à semelhança do seu esposo já falecido o sr. Katsumi Fujita, técnico e professor de tênis de mesa.
A família de Aico e Katsumi tem sua história, de lutas, de glórias e vitórias nas competições de tênis de mesa. De fato, a filha Jaqueline foi capaz de ter a mesma vontade do pai, a de arrebentar os adversários com jogadas certas, ganhando campeonatos nacionais e internacionais de tênis de mesa. Jaqueline competiu em muitos países da América Latina e nos Estados Unidos, somando vitórias e honrando o esporte que ela praticava. Dona Aico, nas peregrinações a todos encantava. Era persistente em querer acompanhar todas as etapas, metas e visitas programadas.
Há mais de dez anos, se uniu ao grupo dos peregrinos e a partir daí, muitas vezes embarcamos para visitar a Itália, outros países da Europa, a Terra Santa, o México, criando confiança, amizade e alegria.
Somente a memória dela poderá suprir o seu lugar no grupo dos peregrinos que se prepara para celebrar em Roma, no ano de 2025 o Jubileu do Ano Santo.
Com a sua juventude em flor, se tornou professora da Escola Primária. Com toda solicitude, cuidou da formação humana, moral e cívica das crianças e fez de tudo para que pudessem desabrochar para uma vida rica de frutos e de conquistas.
Prestando o concurso se tornou efetiva tanto na rede pública da Prefeitura, como também, do Estados de São Paulo. Dona Aico se sentia uma mulher realizada, tanto no seio da família, com quatro filhos, Emerson, Denise, Luciene e Jaqueline que em quase todas as competições levava belas vitórias, como também se sentia realizada na Instituições municipais e estaduais.
Dona Aico viveu com muita fé, buscando em Deus a âncora da sua vida.
Não tateava, porque seu vínculo com Deus era firme e resoluto e seu vínculo com o próximo era de amor e fraternidade. Valeu tudo na vida dela. Valeu sofrer, valeu sorrir, correr, ensinar e viajar. Não veio comigo em Lisboa no Portugal em agosto de 2023 porque era uma peregrinação de Jovens, mas já estava se preparando para uma outra peregrinação a ser realizada em Roma em 2025 para celebrar o Jubileu do Ano Santo que acontece a cada 25 anos. Porém, num frágil momento, sentada no sofá, deixou a terra e foi peregrinar na direção do Santuário celeste.