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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Aniversário de Suzano com luto e dor

16 abril 2021 - 05h00
Atravessando a ponte do tempo e olhando para trás, vimos que já se passaram 72 anos da Emancipação Político- Administrativa de Suzano. Mexendo e mergulhando na história da cidade descubro que ao longo de tantos anos ela teve ganhos e perdas.
O sonho tão almejado do Fundador de Suzano, o Sr. Antônio Marques Figueira foi alcançado e até ultrapassou as suas expectativas. De fato, a cidade do ser um pequeno vilarejo, cresceu e passou a ser uma das maiores da região do Alto Tietê.
Os suzanenses não deixam de sonhar. Nos rostos das pessoas vemos sinais de esperança, de vida, mas também de luto e dor. Sussurros de tantos recém-nascidos alegram os lares, os casais e as maternidades, mas também, assombros de morte, de perdas de entes queridos acompanham a vida dos suzanenses. Médicos e enfermeiros que às vezes nada mais podem fazer, diante dos golpes do Covid 19, um vírus cruel e sádico que gosta de atacar, machucar e digladiar para tirar a vida de qualquer um.
Vimos o choro da Primeira Dama, Sra. Larissa pela perda do pai, Jaime dos Santos Junior. Me deparei com o rosto dele numa foto ao lado do genro sr. Rodrigo Ashiuchi.
Muito coração, muita vida ainda para curtir. Sorriso largo e profundo, com um imenso amor pela família, sonhando alto em relação ao futuro político da filha Larissa.
No dia 19 de abril fará um mês que deixou a pátria brasileira para fazer parte da pátria celeste.
No dia 25 de Março, partiu para a Casa do Pai o sr. Aparecido Trinca. Acompanhava com o seu teclado os cantos da Santa Missa na Matriz de São Sebastião. Pagou alto preço entre as entranhas do monstro Covid 19.
Mesmo perdendo a vida, desafiou a morte, acreditando na vida de Cristo Ressuscitado e dos ressuscitados em razão da sua fé cristã. Correu mais depressa para a eternidade vencendo a morte e abraçando a vida nova.
Lamentamos também, a perda de Natal José Francisco, que foi mais uma vítima do Coronavírus. O amigo Natal vivia em uma marcha bem acelerada, movido por um amor pleno e lúcido pela família e pela Instituição da Guarda Mirim. Artista em montar os brinquedos na Praça João Pessoa, político na ação, mesmo sem o cargo de Vereador e prático na realização dos projetos. Agora, distante de nós, nunca será negada a sua memória. O seu dinamismo profissional marcou a história de Suzano.
Há muitos irmãos que disputam uma vaga nas UTIs. Seus lamentos penetram nos ouvidos e nos corações dos familiares e amigos, pedindo socorro e trazem nos olhos a esperança e a disposição para lutar contra o Covid 19.
Suzano não teme o futuro. Vencerá o inimigo insidioso que ainda não matou sua sede de possuir o que não lhe pertence. A vida não lhe pertence. Ela é nossa, real e destemida. Deus enxugará as lágrimas derramadas e para aqueles que já viram a noite da morte, uma nova luz brilhará para eles.
A cidade celebrará a vitória, erguerá a bandeira da vida, homenageará as vítimas, cujos nomes ficarão encravados no peito dos familiares e dos suzanenses.