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Jornal Diário de Suzano - 28/04/2024
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Coluna

Brasil em luto pela tragédia do Calvário e de Blumenau

07 abril 2023 - 05h00

Cabe a todos preservar a vida desde a concepção até a morte. Sem amor, porém, a vida das crianças, dos jovens e das mulheres, é destinada a morte. Difícil conseguir pensar e acreditar que a insensatez humana pudesse chegar a tamanha crueldade, como em Blumenau.
Deus perdoe ao agressor que atentou contra a vida de quatro crianças, ferindo mais cinco, numa escola infantil da cidade. Carinho, amor, respeito, pão e leite, jamais deveriam faltar ou serem negados às crianças e a qualquer ser humano. Há homens que não sabem ser homens, pois no lugar de serem geradores de vida e de esperança, geram tragédias e morte.
Deus fez da raça humana nobres criaturas, mas nem todos guardam esta nobreza de ânimo e de espírito, a nobreza que nele existe desaparece e o homem se torna um brutal ser vivente.
Queríamos que a vida fosse bela para todos, no encanto e no brilho, na duração e fortalecimento do corpo e do espírito. Infelizmente não é assim.
Houve grande clamor nas salas e no parquinho da escola infantil, diante do homem como cão rosnando para suas vítimas.
Pingos de sangue jorraram nas roupas das crianças e manchas de covardia no coração do agressor ao matar crianças inocentes. 
Com a machadinha, ferindo cinco crianças e matando quatro, tirou o sorriso do rosto de muitas famílias. Gritos e lamentos saíam de todos os cantos da creche e da cidade.
Martírio de crianças inocentes aguardando a justiça punir a crueldade do agressor,
A polícia já conhecia a crueldade do agressor por ter ele esfaqueado o padrasto e o espírito de crueldade voltou a fazer outras vítimas.
A escola infantil de Blumenau, foi transformada num triste campo de morte. Tremeu de espanto, gemeu pela dor das mães e pelo massacre das crianças. No céu, porém, a vida delas voltou a brilhar, sinal de um novo tempo e de uma nova história.
Nesta Sexta-Feira Santa, nós cristãos comungamos o sangue de Cristo e de tantos mártires brutalmente assassinados ao longo da História.
Neste mundo amargo, encaramos de frente tantas injustiças, tanto ódio, tanta violência, tantos Herodes, com outros nomes, mas com a mesma vontade de matar embriões, fetos, recém-nascidos, crianças e liberalizar o aborto. É nosso dever devolver a vida lá onde ela é ameaçada e fazer ressuscitar a esperança de um mundo novo, de novas vidas, de tantos sorrisos e gestos de amor e fraternidade.
Se dependesse de Deus não haveria morte de nenhum ser humano, porque Ele é loucamente apaixonado pela vida e quando chega a morte natural ou tirada com violência, Ele vem nos falar de vida eterna, plena e perfeita.
Inconsoláveis, amargados e sofridos estão os corações dos pais, dos professores das funcionárias da escola infantil e de todo o Brasil.
O que fazer agora para poder resguardar e proteger as crianças e restituir um clima agradável a todo o ambiente da creche? Antes de tudo é tornar a creche mais bela e consagrá-la ao Bom Pastor. É com o nome de Bom Pastor que a creche é conhecida.
É dele que precisamos de toda graça e de toda bênção.