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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Coluna

Dia do Meio Ambiente: 5 de junho

03 junho 2022 - 05h00

No primeiro domingo do mês de junho, ocorre o Dia do Meio Ambiente. A questão ecológica veio adquirindo visibilidade na segunda metade do século XX. No século passado não era muito forte a preocupação conservacionista em relação ao mundo natural. No entanto, sabemos que nenhuma cidade pode sobreviver sem o cuidado pelo Meio Ambiente e pela natureza.
Cuidar do Meio Ambiente é um compromisso de vida, um ministério.
Um ministério não no sentido eclesiástico ou teológico, mas um ministério que tem suas raízes no Cristianismo. Jesus amava a natureza e nos ensinou a tomar todo cuidado com ela.
A Bíblia nos apresenta várias passagens nas quais encontramos a questão do cuidado com a natureza. Diz o livro do Gênesis que Deus colocou o homem no jardim do Éden para cultivar e guardar. Guardar no sentido de cuidado e de zelo.
Por isso, a defesa do Meio Ambiente, do ar que respiramos, da água potável que bebemos, dos lugares limpos nos quais queremos viver, nas terras que nos dão frutos, é uma ordem divina.
O cuidado com a natureza não é responsabilidade só dos ambientalistas, mas de todo cidadão. 
Num mundo marcado por conflitos, divisões e rivalidades, o homem poderá encontrar no contato com a natureza a paz harmoniosa, a força, a energia, o equilíbrio para superar os seus problemas.
O egoísmo, o lucro, a avidez destroem as matas, poluem os rios, exploram o solo rico, gerando infelicidade nos que ficarão sem comida... É necessário explorar os recursos da natureza de forma não irresponsável, tirana, utilitarista, exclusiva, mas de forma que possa sustentar as gerações de hoje e de amanhã.
Temos que ter uma visão conforme o projeto de Deus. Não podemos profanar, agredir a natureza que nos oferece um precioso habitat. Ela é sagrada e nos foi dada para que a considerássemos como nossa mãe.
O que destrói no fundo a própria ideia de natureza, da qual nós participamos é a derrubada e queima ilegal das florestas, o desmatamento na floresta amazônica, a poluição da água com mercúrio, os agrotóxicos, a erosão do solo, o contrabando de animais exóticos e espécies ameaçadas, a pesca ilegal em reservas, construções clandestinas em áreas de preservação permanente e tantos outros males.
As nossas cidades não escapam a estas agressões ambientais. E aqui podemos entrar no nó da análise de consciência ecológica, que é a educação.
Escolas, Legislativo, administração municipal, educadores, imprensa, empresas, meios de comunicação vêm mostrando que a preservação ambiental é coisa séria, vital e decisiva. 
Que as ideias de felicidade, de liberdade e de progresso de uma cidade se concretizem, usando corretamente os recursos da natureza.