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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Coluna

Dia Mundial do Avós e dos Idosos

22 julho 2022 - 05h00

O Dia Mundial dos Avós e dos Idosos será celebrado no mundo inteiro em 24 de julho. Todas as dioceses, paróquias e comunidades eclesiais são chamadas a celebrar a data cujo tema, indicado pelo Papa Francisco, é “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15).
Data merecida para celebrar a vida de homens e mulheres que com renovado vigor, quando lhes é oferecida a oportunidade, exercem a nobre tarefa de educar os netos sem regras autoritárias, como fazem os pais, mas com muita sabedoria, doçura e ternura.
Quando as crianças são deixadas na casa dos avós, aí sim, o clima é de liberdade, alimentada pela paciência, pelo afeto e pelo carinho dos avós, que se tornam amigos, companheiros de jogos dos netos, confidentes, cúmplices, compreensivos e mais disponíveis a certas concessões.
Quando o netinho ou a netinha sorri, os avós desmancham-se de alegria. Quando os pequeninos fazem uma arte criativa os avós batem palmas incondicionais.
Dizem que os avós deseducam e muitas vezes os pais não deixam as crianças frequentar a casa dos sábios amigos de seus filhos. É verdade que às vezes os avós revogam e ignoram as regras estabelecidas pelos pais. 
Porém, estes não cometam o erro de desprezar a sabedoria dos mais velhos que exercem um papel relevante não apenas no círculo da família, mas também na sociedade. Eles transmitem às gerações seguintes a experiência que a vida proporcionou. 
A experiência não é para ser guardada como bem individual. É patrimônio coletivo a ser valorizado pela família e pela sociedade.
Porém, a pergunta que os avós se fazem é: “Como será o Brasil que a netinha e o netinho encontrarão quando se tornarem adultos? Será diferente ou continuará gemendo de dor e de injustiça? O que fazer? Como os netos poderão viver e ser felizes? Morar em paz e ter uma vida saudável, plena e segura, sem marginais, sem injustiças, pagando e amargando o alto preço do progresso desigual?
É de medo a preocupação dos avós. É de medo também o futuro deles. Receberão o carinho e o cuidado dos filhos ou serão esquecidos, abandonados e ignorados?
O pior para os avós é cair numa crise de identidade: “Somos ou não somos gente? Somos ou não somos pais de nossos filhos”?
Perigoso seria se os avós declarassem: “Nós não servimos para mais nada”!
É esse o motivo que levou Papa Francisco a dedicar redobrada atenção à figura dos avós, como fonte de amor e de vida para todos os componentes da família. Diz o Papa na sua mensagem, os avós e os idosos: “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15).
Aí sim, os avós, poderão fixar um itinerário de vida pós-aposentadoria, rico de sinais luminosos, se esquecendo da inatividade, da velhice e forjando um futuro que fará brilhar de novo a juventude da mente, do corpo e do espírito.
Agradeçamos aos avós e unamo-nos ao seu clamor, gritando com eles por vida e amor.