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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Coluna

Eternos Namorados

10 junho 2022 - 05h00

O namoro dos jovens e dos esposos é assunto do dia a dia. Há muitos casais que vivem como eternos namorados. E outros que vivem um verdadeiro calvário, carregando o fardo da mesmíssima rotina, ao contemplar a mesma cara sem graça, todo e qualquer dia. Porém, as Bodas de Ouro dos que chegam a celebrar 50 anos de matrimônio mostram como tantos outros casais procuram viver um amor duradouro. 
Crescer e caminhar juntos em direção a um futuro de vida conjugal e familiar pode se tornar o ponto de partida para a alegria do casal e para uma convivência saudável.
Não existe homem ou mulher que não sonhe e não busque realizar um projeto, o de amar e de ser amado.
Mesmo diante de tantas atividades e compromissos domésticos, profissionais, administrativos e políticos, os jovens, os namorados, os esposos e as esposas querem se encontrar, namorar, apaixonar-se e continuar apaixonados.
No começo de tudo, a estrada que os jovens iniciam a percorrer se sentindo atraídos um pelo outro, é a ocasião justa e propícia para que o coração se abra diante do encanto de se amarem, olhando para novos horizontes e de novos caminhos, carregados de luzes, mas também de sombras.
Quando os filhos se sentem prontos, mais maduros e responsáveis para passar do amor natural dirigido aos pais desde a infância, ao amor romântico a ser iniciado não na adolescência, mas na Juventude, a partir desse momento os filhos começam a viver um amor inédito, desejando amar e ser amados pelo parceiro ou pela parceira.
A paixão e o amor dos jovens e dos esposos são dois sentimentos repletos de energias grandiosas, que evoluem lentamente para o amor pleno e verdadeiro.
Os que se amam estão sempre namorando .
Por outro lado, porém, muitos pais agem como se os filhos não fossem crescer nunca. É comum encontrar jovens sem nenhuma orientação moral e religiosa para lidar com o parceiro ou a parceira. Há aqueles que dizem saber como namorar, iniciando uma vida sexual ativa, às vezes até muito cedo. O que não deve ocorrer é isto: ser usado (a) em vez de uma verdadeira experiência de proximidade, de mútuo respeito e de uma preparação séria ao matrimônio, celebrado civilmente com o contrato no cartório e com a aliança na Igreja. 
Cabe à família ensinar que o matrimônio é imutável e duradouro, ensinar que a verdadeira felicidade está em saber namorar e serem eternos namorados, sem cair na moda, de os parceiros serem facilmente substituíveis e descartáveis. Namorar: é aprender que a importância de um olhar, de segurar a mão, de confiar, de sentir saudades e de valores, de como gostar sempre do outro, respeitá-lo, e dar-lhe alegria, são eternos. O casal deve ser capaz de tornar qualquer lugar, qualquer momento, cheios de vida amorosa e romântica, vivendo uma cumplicidade que os salve da solidão e do isolamento.