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Jornal Diário de Suzano - 28/04/2024
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Coluna

Feriado Nacional sem tragédias

21 abril 2023 - 05h00

Todos os dias assistimos a golpes fatais que acontecem nas estradas, nos bares, nas escolas, nos lares. Que lindo seria o nosso mundo se nele não houvessem tragédias reais.
Os homens poderiam ser bem mais felizes.
Das tragédias de Shaekespeare representadas no palco, assistimos às tragédias reais da vida cotidiana sempre exposta a perigos e atos violentos de agressão e de morte. No banco cinzento dos réus, encontramos jovens, adultos, casados, pais, filhos, padrastos e madrastas.
Todos camuflados de inocência na hora do julgamento, poucos são os confessos.
A justiça, ao contrário do que sempre foi dito, ser cega a ponto de representá-la como mulher de fita nos olhos e balança na mão, não é cega e não pode ser representada com os olhos cobertos por uma fita.
Há vítimas nas estradas, nas escolas, no trabalho e nos próprios lares.
Os piores crimes são aqueles que envolvem crianças, desde o ventre materno.
As vítimas e os agressores, deixarão de ser inimigos e provavelmente se abraçarão quando estiverem na morada divina do Céu. Muitos assassinos arrependem-se. As vítimas que sobrevivem, buscam forças para perdoar.
Há vítimas que perdoam no momento em que a vida lhes é tirada ou suas famílias abrem o coração ao perdão.
Na sociedade de hoje o “ tudo vai bem” que sai da boca de tanta gente, convive com a dor de tantas famílias que perdem seus entes queridos por causa de tragédias. A qualquer hora desse nosso tempo podem acontecer tragédias.
A delinquência, a paixão, a imprudência nas estradas, a droga, o álcool, um surto incontrolável, causam as tragédias. Impressiona, quase sempre, a frieza cruel de certas tragédias nas quais as vítimas sofrem maus tratos nas mãos dos carrascos, até morrer.
Mas nada impedirá que o amanhã seja melhor que hoje e o futuro tenha os traços da beleza, da ternura, do amor, da paz e de ver todos dirigir com prudência. Devemos caminhar para uma nova história de justiça e de lealdade. Das tragédias nas estradas, das agressões às mulheres, aos afrodescendentes, tragicamente vítimas de racismo, de injurias, ainda se fala e se falará, para colocar o Brasil na lista negra.
Por que há criminosos, delinquentes e marginais na sociedade? O solo familiar não foi fecundado para dele cuidar. Arde o sentimento de revolta por tantas tragédias. Nos tribunais há advogados que buscam desvendar o mistério entorno das figuras que seguram a chave da solução e confissão das tragédias acontecidas.
Que o respeito pela vida possa sacudir a sociedade e desencadear uma grande campanha em defesa da vida. Que não falte nos feriados sobretudo prudência nas estradas. Ao encontrar seres humanos que perdem a razão desrespeitando a vida, procuremos ser luz, pois é dela que precisamos para resguardar e proteger a vida.