A minha homenagem vai aos que labutam para salvar vidas nos hospitais públicos e particulares e também nas clínicas. A população suzanense pode contar com a Santa Casa, Hospital das Clínicas, Hospital Santa Maria e outras Clínicas particulares.
A homenagem se deve ao fato dos que atuam na área da saúde, saberem bem que o atendimento aos enfermos leva a um serviço árduo, exigente e muito arriscado. Além disso, precisa promover uma assistência humanizada, feita com muito cuidado ao se tratar sobretudo de enfermos que correm perigo de vida.
Acompanhar ativa e eficazmente o doente com uma adequada ajuda e presença no processo de sua doença grave e contagiosa ou facilmente curável, é fruto de abnegação e de profissionalismo. É expressão sublime de solidariedade humana e de compaixão, testemunho de uma fé que vai além da prática religiosa ou apenas eclesial e visa a se entregar para salvar um ser humano e restitui-lo à família com o risco de perder a própria vida.
A cada dia o doente se confronta não com o que pode dar e oferecer, mas sim, com a generosidade e o cuidado que recebe dos médicos e enfermeiros.
Não podemos esquecer que os doentes necessitam de calor humano, de alívio, de bom atendimento e acompanhamento e sobretudo de esperança em ser curado, mantendo o seu espirito voltado também para Deus. A fé não elimina a doença ou o sofrimento, no entanto pode ajudar como terapia psicológica e interior.
Diante de tantos pontos interrogativos que o doente enfrenta quando surge uma doença grave ou passa a ser tratado na UTI, é reconhecer que ele está passando por um momento difícil da vida. O golpe de uma doença inesperada repercute em todos os aspectos da vida do doente. Produz uma complexa sequência de reações que é preciso saber acompanhar de maneira cautelosa e atenciosa. Encontramos nos hospitais e clínicas, grandes e verdadeiros profissionais da saúde que prestam atenção global aos doentes, não apenas com uma externa execução tecnicamente rigorosa da visita ou prescrição de remédios e exames, relacionada com o diagnóstico e o tratamento clínico, mas visualizam o doente como pessoa e consequentemente compreendem o mundo e o momento difícil que está passando.
Além do mundo afora, médicos, enfermeiros e familiares procuram se sintonizar com o mundo interior dos doentes, com os afetos, as emoções, os anseios e sua esperança em recuperar a saúde. O ajudam a ultrapassar a barreira do desânimo, do medo e atingir novas forças, nova confiança e novas perspectivas de vida.
O Coronavírus testou a grandeza de ânimo dos profissionais da saúde, dos secretários da saúde que administram os recursos que a Prefeitura aplica na Saúde em benefício da população. As manifestações de aplausos para os doentes que se recuperaram, após ficarem entubados com risco de morte, valem sobretudo para aqueles que com espírito heroico ficaram expostos ao perigo de contagio com desprendimento e abnegação