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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, verdadeiros samaritanos em salvar vidas

26 março 2020 - 23h59
Todos estão num estado de ponderação, entre serviços a serem prestados e medos de serem contagiados, fitando um horizonte novo. O de um novo tempo, melhor do que o tempo anterior ao coronavírus, superando a dureza, o perigo por esse estado crítico que a humanidade está enfrentando. Sentimos que devemos aos médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, uma dívida impagável, por estar expondo a própria vida ao risco fatal de perdê-la. Eles vivem carregados de muitas tensões, de muitos serviços, contratempos e emergências, por serem chamados a qualquer hora. Mas também ligados a sentimentos de compaixão e de humanidade, de solidariedade e de espírito evangélico. A humanidade deles está cheia de sinais e de gestos heroicos, capazes de tornar o hospital e o pronto socorro, mesmo que sejam lugares comuns do cotidiano, passarem a serem lugares fora do comum, para salvar vidas.
Pensemos no trabalho incansável que enfrentam sem parar. Essa cumplicidade com eles nos salva da solidão e do mero bem-estar. Nos tira e nos salva da vaidade de nos autoproclamarmos invencíveis. Nos salva do vazio que toma conta das pessoas quando não se preenche a vida de ações concretas de solidariedade. Nos salva da grande movimentação urbana que afinal, soa apenas como movimentação fastidiosa e molestante.
O nosso obrigado aos médicos, enfermeiros e a todos os profissionais da saúde.
Oxalá Suzano tivesse mais recursos na área da saúde, mais UPAs, mais médicos, mais atendimentos, dia e noite. A saúde será o teste maior para avaliar o avanço social nas políticas públicas, fugindo dos que com a cara fingida de solenidade discursam em tempo de campanha eleitoral erguendo bandeiras direcionadas a políticas fantasmas. 
Os fatos provarão como o nosso povo é tratado na sua maior aspiração de acompanhar políticas embutidas de ações concretas, em benefício da vida humana e do meio ambiente.
O coronavírus está testando a capacidade de ver como as Administrações estão trabalhando na área da saúde e sobretudo nas calamidades públicas, de enchentes, de poluição, de epidemia e pandemia.
Não podemos continuar nos sentando na mesa, festejando com os amigos, os avanços de repercussão apenas eleitoreiras ou de se sentar nas poltronas da Câmara como se nada estivesse acontecendo.
Precisa sim, endireitar a cabeça, mas se orgulhando de políticas capazes de estancar a perda de tantas vidas tombadas por causa da violência, da falta de estruturas hospitalares e sanitárias e daquilo que não está sendo feito em prol da saúde e do bem-estar da população.
Um amigo meu médico pediu para rezar por ele. Embora esta seja uma frase repetida por muitas pessoas, embora a fé seja necessária, porém, em determinadas circunstancias precisa reconhecer, que além de toda a luta, ele e todos os médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, são os verdadeiros samaritanos, vivendo o verdadeiro evangelho da vida.