Deixarei para falar de esportes em Suzano em tempo de Coronavirus no próximo artigo. Sabendo que não há atividades esportivas presenciais, consegui, cruzando algumas informações com Nardinho, tomar conhecimento do tempo que ele ficou com a Secretaria de Esportes.
Arnaldo Marin Junior, atual Secretário de Esportes em Suzano, tocou o barco nessa função, durante 20 anos, ou seja, 5 mandatos. Isso significa que esteve à frente da Secretaria a convite de vários prefeitos, que lhe propuseram assumir a pasta durante o período em que comandaram a prefeitura.
O esporte toca a alma de Marin. Ele coloca no esporte, sentimento, paixão, competência, iniciativa e ação, participando de forma criativa e efetiva na coordenação das atividades esportivas. Ele quer levar o esporte a um padrão de excelência, como aconteceu na década dos anos 90 quando nenhum time de vôlei do país conseguia derrubar a esperança dos suzanenses que lotavam o Ginásio Paulo Portela para festejar as vitórias do time de vôlei na Superliga, no Campeonato Paulista e também no Sul Americano.
A Secretaria de Esportes da atual Administração, comandada pelo Prefeito Rodrigo Ashiuchi, têm manifestado um imprescindível interesse em irmanar em torno das atividades esportivas, crianças, adolescentes, jovens e adultos. O Ginásio Paulo Portela, a grandiosa estrutura da Arena Suzano ou o Estádio Municipal, são palcos de importantes competições. Há várias escolinhas espalhadas pelos bairros, que revelam aos participantes as técnicas simples e as mais complexas das modalidades esportivas. Para as crianças de rua, que fazem da praça sua morada, sua arte e às vezes sua tragédia, os treinos podem lhes oferecer um destino mais nobre e profissional.
Vinte anos à frente da Secretária de Esportes, gerando vitórias e gerenciando contratações, competições, se submetendo também a derrotas e tropeços esportivos. Nardinho tem experiência de sobra, e pela duração e o tempo de serviço na Secretaria, se sobrepõe aos outros Secretários da pasta: Kaid, Pampa, Emerson Faria (Maria do Lava rápido) e Fausto Pizzolato, que permaneceram durante 4 anos, ou menos.
Pelo jeito, a situação ideal de Nardinho é fazer do esporte o lugar do seu conforto e bem-estar e sobretudo é a melhor maneira para contribuir com o desenvolvimento sócio–cultural da população. Enquanto isso, não deixa de ser um bom esposo e pai, ligado sobretudo à querida dona Lourdes sua mãe, aos filhos Fabrício e Cássia e à privilegiada companhia de Telma.
Hoje, o Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, popularmente conhecido por Suzanão, o Parque Municipal Max Feffer e as Escolinhas de Futebol, estão silenciosos, à espera de uma nova reabertura, mas o sonho de Nardinho não está alhures, não está em outro lugar. Em casa, o alivio dele é falar de esporte, do São Paulo, seu time de coração e talvez brincar com os netinhos com a bola feita de papel. Obrigado pela amizade, pela acolhida no Portelão, onde tive a oportunidade de organizar belos campeonatos e olimpíadas entre as Comunidades periféricas e do centro. Graças a você, me sinto parte da história do Esporte suzanense.