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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

O Brasil elege o novo Presidente

04 novembro 2022 - 05h00

O povo brasileiro, durante a campanha eleitoral do 1ºe do 2º turno estava dividido entre os militantes que defendiam a candidatura de Lula (PT) e os que defendiam a posse de Bolsonaro (PL) ao Planalto, ambos com sede de poder. Neste cenário, os cidadãos brasileiros no dia 30 de outubro foram às urnas pela segunda vez, para votar e eleger entre os dois, o novo presidente.
A campanha eleitoral do segundo turno inflamou os ânimos e a vida dos brasileiros a ponto de se formar uma frente voltada toda à direita e uma frente voltada toda para a esquerda. Os candidatos à Presidência da República e os candidatos aos Governos de Estado estavam com tanta sede de vitória, que quase romperam os limites da postura civilizada.
Envolvidos num debate tenso e inclemente, porque cheio de opiniões e convicções discordantes, acalentavam a esperança de ganhar a confiança do povo com as projeções de suas promessas. No debate do segundo turno os candidatos apresentaram o marco de sua caminhada, agitando a campanha eleitoral para vencer na reta final.
Quarenta e nove milhões de cidadãos negaram o voto a Lula e votaram em Bolsonaro e cinquenta milhões negaram o voto a Bolsonaro e votaram em favor de Lula. As urnas eletrônicas, no parecer dos técnicos e da justiça eleitoral, eram confiáveis.
O Brasil tem jeito para ser uma potência mundial, uma estrela para brilhar, por ser um país continental e com o resultado das votações mais veloz do mundo.
Se houver da parte do novo governo, o de Lula, a vontade de proteger o povo com políticas públicas de cunho social, sem que ninguém venha a se enriquecer com o dinheiro, fruto do suor da população, o Brasil poderá se tornar um país bendito. 
A transição institucional, do governo de Bolsonaro para o governo de Lula, é para todos verem se dará certo ou aparecerão espinhos para o novo presidente.
Com certeza o governo Lula não encontrará somente rosas no caminho.
Há muitos desafios pela frente, sobretudo o de unir aos que votaram em Lula, os que não votaram no candidato do PT. Esses, seja como bancada política, seja como população formam uma “Direita” bastante fortalecida, que de agora em diante terá um lugar e um nome na história do Brasil: a “Direita Liberal".
Bolsonaro e Lula, dois homens diferentes, com convicções e opiniões diferentes e também formação diferente. O primeiro, com diploma de mecânico e com muita experiência política, o segundo, com formação militar no exército, a quem calhou bem o nome de Messias, criou um forte messianismo apreciado por 49 milhões de eleitores.
Para isso será necessário banir a corrupção, a impunidade, a ganância sistemática e cega e criar oportunidade de novos empregos e salários justos.
Somente assim o povo saudará um novo Brasil e todos verão no plano nacional e internacional germinar a semente de um grande país.