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Jornal Diário de Suzano - 27/04/2024
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Coluna

O povo celebra piedosamente a Semana Santa

22 março 2024 - 05h00

As Igrejas católicas estarão celebrando o Domingo de Ramos e o início da Semana Santa..
Contam os evangelistas que Jesus, o profeta da justiça, da esperança e do amor, após ter percorrido várias vezes as regiões da Galileia, da Samaria e da Judeia, decide voltar mais uma vez aJerusalem.
Ele estava no auge da sua popularidade e as pessoas e seus discípulos estavam eufóricos para proclamá-lo Rei de Israel. 
Os discípulos até disputavam quem seria maior entre eles, se o Mestre conquistasse o poder
No livro “Análise da inteligência de Cristo”, de A. Jorge Cury, encontrei esta observação: “quando todos esperavam que ele entrasse triunfalmente em Jerusalém, ficaram chocados ao vê-lo entrar na cidade montando um jumentinho forte, mas pequeno pela sua altura. 
Ele foi andando, um pouco arrastando os pés e um pouco levantando-os, deixando todos perplexos com esta sua atitude. Se tivesse caminhado a pé teria sido mais digno e menos humilhante”.
Sabemos que Jesus nasceu pobre, Galileu e carpinteiro, filho adotivo de José que trabalhava como marceneiro e no auge da sua popularidade não quis olhar o mundo de cima para baixo, mas nos ensinou que o caminho para alcançar nossos objetivos é a humildade. 
Porém, os apóstolos, não obstante, estavam confusos, entendendo que a missão de Cristo era de caráter político, insistiram em abrir-lhe no meio da multidão o caminho, para que fosse acolhido com um Rei e as pessoas colocavam suas vestes e ramos de oliveira no chão por onde ele passava e o aclamavam Rei de Israel.
Jesus ouviu os aplausos e os vivas com tristeza, sabendo que dali a poucos dias, após o silêncio omisso e cúmplice dos apóstolos e a pressão sobre o povo e sobre Pilatos, por parte dos fariseus e de todo o Sinédrio que era considerado o Supremo Tribunal de Jerusalém, ouviria os gritos de morte contra Ele. 
Deixou a vida tranqüila de Nazaré e abraçou a causa do profetismo e messianismo, sem a síndrome do poder que corrói o espírito e a mente, e mostrou que a sua personalidade humana e divina não se importava com a glória terrestre, mas estava ligada a um verdadeiro resgate da dignidade dos seres humanos e não à grandeza do poder político e temporal.
A vida de Cristo não define somente um modo de viver a religião, mas mostra como deve ser a grandeza do ser humano e sua disposição diante das seduções de poder e de glória.. 
Ele é referência para as comunidades religiosas e civis e políticas.. Estas poderão crescer e progredir somente se os eventos que dizem respeito à vida social,e política do indivíduos, da família e da cidade, forem iluminados pela luz do Evangelho e dos ensinamentos de Cristo.