Os brasileiros se preparam para eleger o novo Presidente da República e alguns novos governadores. Se o eleitor tiver agregado novos conhecimentos sobre a vida do candidato, o seu voto brotará da sabedoria.
Mas se não tiver claro o passado e o presente do candidato, o seu voto servirá somente para deixar o País na crise em que se encontra. Sem a referência à vida ou ao mandato político exercido pelo candidato, corre-se o risco de repetir a mesma história, ou seja, cometer os mesmos erros.
É preciso eleger candidatos e dirigentes dignos.
Assim não é digno do seu voto quem se esquiva de proclamar em público sua posição a favor da vida, da família e da liberdade religiosa.
Dois candidatos estão concorrendo para assumir o cargo de Presidente da República: Lula e Bolsonaro.
O primeiro se tonou uma voz que no meio do povo clama por justiça em defesa dos pobres e dos trabalhadores. Porém, junto com as suas imagens de luta e de coragem, desfilam aos nossos olhos atos de corrupção que acompanharam o seu governo quando estava na Presidência, ferindo, assim, a alma dos brasileiros.
Por isso Lula não foi reeleito no primeiro turno, porque o povo quis dar-lhe um recado necessário.
O mandatário atual do governo federal, o Sr. Jair Bolsonaro, almeja lutar pelas mesmas causas, mas Deus queira que não somente ele, mas todo o seu governo e todo o seu partido evitem erros, atos de corrupção, políticas inescrupulosas e sem transparência.
Por isso é necessário banir a corrupção, a impunidade, a ganância sistemática e cega e criar oportunidades de novos empregos e salários justos, para homens e mulheres.
Assim, o povo saudará um novo Brasil e poderá viver sem depender do sistema paternalista e assistencialista do “auxilio família” da distribuição de cestas básicas que, infelizmente agrega numa fila quilométrica milhares de pessoas, tornado sempre mais desigual o nível de vida dos brasileiros.
Sem dúvida avançamos no caminho da construção democrática, sobretudo pelo voto consciente do povo, mas há marcas de grupos que exercem o lobby na política, favorecendo os próprios interesses e desviando o dinheiro que deveria ser aplicado nas políticas públicas.
A ética pública diz respeito não somente à superação da corrupção, mas de modo especial, visa a implementar relações sociais segundo os princípios da justiça e da caridade, com oportunidades de bem-estar para todos., especialmente para os pobres.
A atitude de estar a serviço do povo, é a chave para a promoção do bem comum.
Somente assim, o político preocupado em servir, contribuirá em lidar o processo tão difícil de tirar o povo da fome, da pobreza, do analfabetismo e da violência.
Deus permita o avanço na solução dos problemas sociais que afligem o País.