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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

A chegada de Papai Noel

29 novembro 2018 - 22h59
Ocorrendo no dia 6 de dezembro a festa de São Nicolau, muitos municípios programam, para a felicidade das crianças, a chegada de Papai Noel. As crianças vibram e se posicionam na fila de prontidão para o encontro e o abraço com o Papai Noel. A Prefeitura de Suzano preparou no coreto da Praça João Pessoa, a casa para o grande velho vestido com roupas vermelhas a exemplo de São Nicolau que, por ser bispo, vestia púrpura e saia pelas ruas e encontrando as crianças as presenteava com lembrancinhas e outros presentes.
A chegada de Papai Noel atrai as criancinhas.
Tantos abraços trocados, tantos carinhos queridos, tantos presentes esperados. Mas se esse grande amigão, não for um homem de fé, que crê, que reza, que abençoa, que luta para que todas as crianças tenham vida abundante, ele estará imitando São Nicolau apenas na maneira de vestir-se, mas não no ideal de assumir um compromisso sério com o bem-estar, a saúde, a educação e o futuro delas.
O Santo Nicolau pedia a Deus em suas orações que as crianças fossem capazes de sorrir, de viver, de amar e serem amadas. O Papai Noel deve sentir-se como um mensageiro de Deus, para anunciar à sociedade tão desigual que há esperança para chegar a viver melhor. Comunicar a paz e a justiça, unindo ao folclore natalino o desejo que tal cenário não contraste com a mesa pobre e vazia de muitas famílias.
Papai Noel deve ser um voluntário, carregando no peito a vocação e a missão de fazer felizes as crianças que estão nos orfanatos, nos hospitais e nas creches, movido pelo amor e pela fé num Deus que quis tornar-se criança e quis ter como berço uma manjedoura, onde Maria o colocou depois do santo parto.
Os poderosos, Herodes, os administradores de Jerusalém conhecedores das Escrituras traíram as necessidades do Filho de Deus deixando que o menino, o filho amado de Maria, nascesse numa gruta.
Também hoje, muitos administradores estão traindo as expectativas das crianças que necessitam de serem melhor atendidas nas creches, nas escolas e nos ambientes onde elas vivem. Mas ninguém dos que esperavam o Messias, fez nada. O pior é que Herodes queria matar Jesus, assim como hoje há projetos para matar as crianças no ventre materno.
Há gritos, há lágrimas que revelam a grande pobreza material e espiritual que existe nas casas! É aqui que São Nicolau entrava e aqui que Papai Noel deve entrar e com ele também nós, que contemplamos o cenário natalino das ruas, das lojas e praças, mas nada fazemos para que todos os lares brilhem de luz, de amor, de justiça e paz. As crianças vivem com muitos sonhos. Ou seja, pensam no brinquedo ou no sorvete que não podem comprar, na excursão que não conseguem realizar, no abraço esperado do pai que a abandonou. Assim, sonham com muitas outras coisas. Não conseguindo tê-las, esperam curtir um segundo de felicidade com Papai Noel.