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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

A perda de dona Célia, mãe de Gil e Marisa Fuentes

19 julho 2018 - 23h59
Chegou a mim, de forma bem discreta, a notícia da morte de dona Célia Gulhermo Fuentes Mello. Ela estava com mais de 80 anos, mas driblava com coragem as investidas dolorosas que afetam a vida da família, como a perda de seu esposo sr. João e de seus dois filhos, Adalberto e Maristela. Um pouco desta dor eu também senti quando fui chamado para recomendar o corpo da filha Maristela. Dona Célia resistiu a tanta dor, consolada que foi, pelos outros dois filhos, Marisa e Gil, o nosso querido colunista, jornalista, artista, ator, cantor amador, apresentador, mestre de cerimônias e estilista. Gil é bem conhecido em toda a Região do Alto Tietê, é uma pessoa verdadeiramente eclética, crítica e um arguto observador. Ele se reserva a liberdade de expressar suas opiniões, diz o que julga melhor, opina sobres as posturas dignas a serem adotadas nos relacionamentos e eventos sociais, culturais e familiares. A vitalidade, o companheirismo de Gil e de Marisa, dos netos e bisnetos, sustentava a vida de dona Célia, que acompanhava os fatos e os acontecimentos da família e da cidade, na Coluna Social do Diário de Suzano.
Claro que era curiosa para ver, na página publicada pelo filho, rostos, nomes e eventos, tudo o que era publicado. Sobretudo se alegrava quando Gil publicava as fotos de seus netos e bisnetos, enxergando um futuro magnífico para cada um deles. De fato, o emaranhado de netos (Herbert, Mayara, Layne, Lygia, Mayra, Aryane, Leandro e Felipe) e bisnetos ( Júlia, Helena, Miguel e Davi), nunca constituíram para ela um peso de desânimo ou decepção, ao contrário, pretendia percorrer com eles um longo caminho. Porém, o sonho de ir muito longe e chegar a ver o restante das netas não casadas vestir o hábito nupcial, não se concretizou.
Cabe ao filho Gil fazer chegar no azul claro de céu divino e no coração da mãe os fatos mais importantes da vida da família, para que dona Célia interceda, perto de Deus, em benefício dos compromissos que os netos tentarão levar a bom termo para alcançar novas conquistas. Dona Célia, agora, está percorrendo novas trilhas maravilhosamente coloridas de luzes e flores paradisíacas. Fica a saudade que nunca sai da gente, ao contrário desta terra de onde a gente sai e a deixa para sempre.
Gil Fuentes desmarcou a festa de seu aniversário que seria em agosto, pois não há clima para isso, porém é bom saber que Deus acolhe, num clima de festa nupcial, os que voltam na Casa do Pai Celeste.
Muitos suzanenses expressaram a Gil e à irmã Marisa, com palavras, abraços e gestos de solidariedade os seus sentimentos. Dona Célia foi um ícone de mulher, de mãe, de avó e bisavó. Logo que os netos chegavam um por um a pedir bênçãos, ela balançava a cabeça, talvez por algum acerto a fazer para quem não se comportava bem e deixava acontecer uma troca de carícias que davam lugar a uma imensa felicidade. Seguirão o seu exemplo as três mães, Vera, Karen e Mayara que aprenderam com dona Célia a viver a maternidade na alegria e na tristeza, na dureza e na leveza da vida. Continuarão se sentindo diante de uma grande mãe, para quem nada mais poderia ser pedido, além daquilo que dona Célia já deu com amor e dedicação total.
Agora, ela curte o consolo do Pai Celeste e a gratidão de todos os familiares e amigos.