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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

"As mãos que embalam o berço"

12 maio 2018 - 23h59
Como mães vivenciam os grandes alegrias, mas também momentos muito difíceis. No entanto, quando entregamos nossos filhos aos cuidados do Senhor, podemos ter a certeza de que Deus vai cumprir os Seus propósitos em suas vidas. As mães são fortes, guerreiras, não desistem nunca. Acompanhei de perto uma mãe que ficava muito preocupada com o futuro dos filhos. Eles estavam na adolescência e davam muito trabalho. Ela era uma cristã carinhosa, amável, acolhedora, que dava suporte para os jovens que chegavam de outros estados para estudarem na universidade. Uma mãe para todos. Presenciei, algumas vezes, essa mãe chorando, por causa dos filhos. Houve uma época em que tudo parecia nebuloso e perdido. Mas ela era uma mulher de oração. Ela chorava, mas orava. Não desistia dos filhos. E Deus foi fazendo os milagres. Com o passar dos anos, eles se tornaram pessoas de bem, conseguiram bons trabalhos, casaram-se com boas pessoas, prosperaram na vida profissional e financeira. 
A história de Moisés, o grande líder que conduziu o povo hebreu rumo à Terra Prometida, é muito conhecida. Moisés pertencia a uma família especial. Mais especial ainda foi a mãe de Moisés, Joquebede. Havia uma sentença de morte lançada sobre os meninos hebreus, pois esses garantiriam a descendência do povo no Egito. Faraó decretou que as parteiras deveriam matar os meninos hebreus por ocasião do parto. Mas, mesmo diante dessa ordem, as parteiras temeram a Deus e não obedeceram a Faraó. Vivendo momentos de extrema tensão, Joquebede poderia ter concluído que não deveria dar à luz, uma vez que todas as portas estavam fechadas. Mas ela confiou na providência do Senhor. Se Deus havia permitido que ela engravidasse, Ele daria o escape para a situação. Joquebede teve seu filho e, quando não pôde mais escondê-lo dos egípcios, visto que estava crescendo, preparou um cesto feito de junco, o qual vedou com piche e betume, colocou dentro dele o menino, deixando o cesto à margem do rio Nilo. 
De longe, ficou a irmã do menino observando. Aconteceu que a filha de Faraó foi-se banhar no rio, e as suas acompanhantes viram o cesto. Ao abrir o cesto, a princesa viu que o menino chorava. Teve compaixão dele, mesmo reconhecendo que era filho dos hebreus. Agilmente, a irmã do menino apareceu, oferecendo de pronto uma solução- "Queres que eu vá chamar uma das hebreias para que te sirva de ama e te crie a criança?" (Êxodo 2.1-10) A filha de Faraó aceitou a proposta e, assim, Joquebede, a própria mãe do menino pôde criá-lo; inclusive, recebendo um salário por isso. Joquebede criou, orientou, transmitiu para o menino tudo aquilo que estava em seu coração de mãe - a fé, a confiança no Deus Altíssimo, o sonho de liberdade, o seu culto a Deus, os seus sentimentos, os valores espirituais e morais. Depois de ter recebido todo esse tesouro da mãe, Moisés foi levado à filha de Faraó, para que, a partir dali, Deus completasse o propósito na vida dele, forjando-o como o grande líder e libertador do povo hebreu. Conta-se que Suzanna Wesley passava uma hora por dia orando por seus 19 filhos. Mas, além disso, ela passava uma hora com cada filho à parte, toda semana, para ensiná-lo sobre a Palavra de Deus. Dois de seus filhos, Charles e John Wesley, foram grandemente usados por Deus; o primeiro, como escritor, compositor de muitos hinos cristãos; o segundo, como o grande pregador, escritor e avivalista do século XVIII na Inglaterra, que pregou a quase um milhão de pessoas. Mãe - uma presença forte e marcante na vida dos filhos!