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Jornal Diário de Suzano - 28/04/2024
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Coluna

A morte não o venceu

31 março 2024 - 05h00

Nesses dias temos visto um quadro devastador de morte pelo mundo. Há muitas pessoas morrendo em razão das guerras, de doenças, de desastres provocados pelo descuido do homem com o meio ambiente. Quantas vítimas de enchentes! Culpam a chuva, quando, na realidade, a chuva não pode ser culpabilizada pelas más ações do homem em relação ao planeta. Não entendemos bem por que pessoas jovens, crianças, são atingidas pela morte. Sabemos que a morte faz parte da vida terreal. Um dia todos partiremos! Tudo o que existe neste planeta é transitório. Mesmo sabendo disso, sofremos com a perda de alguém querido. Sentimos a dor da perda, a falta e a saudade de quem amamos. Constatamos a nossa fragilidade, enquanto seres humanos! O homem não foi feito inicialmente para morrer! Jesus, em Sua humanidade, entendeu bem essa dor, quando enfrentou o contexto da morte de seu grande amigo, Lázaro. E chorou! Ele mesmo provou a dor da morte através do sofrimento na cruz! Mas existe um consolo para a nossa alma - o Evangelho de Cristo não termina em morte, mas em vida; não termina em túmulos, mas em ressurreição. Temos um Salvador vivo! 
A cruz era o símbolo da morte. Os romanos crucificaram milhares de pessoas antes e depois do Calvário. Mas a cruz é também símbolo de vida. Se Jesus não tivesse se levantado dentre os mortos, nenhuma pessoa de mente sã valorizaria algo tão hediondo e repulsivo como a cruz, que foi manchada pelo sangue de Jesus. Pelo milagre de Sua ressurreição da tumba, Jesus colocou o selo de garantia da nossa própria ressurreição. Um Cristo morto não seria o nosso Salvador e Redentor. Um túmulo fechado jamais teria aberto os céus. Pelo rompimento das cadeias do sepulcro, Jesus provou ser, para todo o sempre, o Redentor. O símbolo do Cristianismo é, portanto, uma cruz vazia. A cruz de Cristo canta vitória sobre a morte: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Coríntios 15:55) Durante três horas tudo ficou negro como a noite. Houve um eclipse. Como se a natureza se cobrisse de luto. Três dias depois a luz voltou a brilhar: "Ele ressuscitou!" As mulheres viram o túmulo vazio. Alguém poderia ter subtraído o cadáver? Os discípulos não teriam coragem para isso, uma vez que a sepultura estava selada e de sentinelas à vista. Os soldados não teriam nenhum interesse nisso; pelo contrário, estavam ali para assegurar a inviolabilidade do túmulo.
A ressurreição, ainda que inexplicável, é milagre, e milagre não se explica. Cristo está Vivo! Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá". Jesus, aqui, está-se referindo à vida eterna! (João 11:25) O apóstolo Paulo afirma: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". (I Coríntios 15:19) Há sempre o brilho de uma esperança na gota de uma lágrima. Até para a morte há esperança e certeza. O Evangelho diz que morremos para viver. Viver outra vida, na eternidade. O apóstolo Paulo escreveu assim sobre a morte: "Porque sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos humanas, eterna, nos céus". (II Coríntios 5:1) Aqui temos uma tenda limitada, pouco resistente, sujeita às intempéries da vida; além, um edifício. O Evangelho é sempre esperança. Até no limiar da morte. Até para depois da morte. A cruz de Cristo canta vitória sobre a morte! Foi o fato da ressurreição de Cristo que levou os discípulos a trabalharem como revolucionários apaixonados e pioneiros na transformação do mundo de seu tempo. A ressurreição de Cristo é o fato mais importante do Cristinianismo. A morte não é o fim! Jesus venceu a morte!