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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Bandeira Paulista

13 julho 2018 - 23h59
No dia 9 de Julho comemoramos em São Paulo a nossa Data Magna, conforme Lei Estadual, a data mais importante de nosso Estado. A Antropologia nos ensina que só preservamos aquilo que sabemos nas suas razões primárias, de suas origens, e se gostamos. Então, vale dizer, não vamos preservar o que não conhecemos, o que não aprendemos a respeitar. 
Por isso deve ser conhecida em seu significado, a luta em 1932 pela democracia, constitucionalidade, liberdade, tão importantes para qualquer cidadão. Os paulistas lutaram com o preço de suas vidas por esses temas. Por isso a data deve ser celebrada. Ninguém nasce sabendo história, ela deve ser ensinada, tanto em casa, de pais para filhos, como, evidentemente, na escola como prática real.
Sabemos que, infelizmente, poucas cidades têm leis que exigem o ensino de sua própria história local, menos ainda da história do nosso estado. Mas isso não significa que os que sabem não devam se empenhar em divulgar e se bater para que os valores sejam mantidos.
A 23 de maio de 1932 temos a morte de 4 jovens (MMDC), por tropas do governo, depois um quinto vem a falecer. A luta armada da Revolução Constitucionalista, se estende do dia 9 de julho a fins de setembro desse ano, atingindo também o Alto Tietê. Muitos pelotões se alojaram aqui antes de partirem às batalhas nos limites com os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Assim, trago agora, um poema em que busco elucidar o tão importante símbolo da BandeiraPaulista.
Veja a epígrafe que uso na abertura do poema e que nos introduz a tais compreensões:"Se em 1888 não representaste a república nacional/ envolveste em 32 o sonho de liberdade dos nossos heróis/ como ilustras agora as certezas de fruto/ neste terceiro século a que chegas."
Sim, de fato o hoje Pavilhão Paulista foi oferecida como desenho para ser a nossa Bandeira Nacional, em 1888. Mas não foi a escolhida então. Porém, em 1932 foi o símbolo escolhido para representar os paulistas no Movimento Revolucionário.
Explicitam-se cada sinal usado no estandarte, neste poema, "Bandeira Paulista":
"pavilhão desta terra/ que flameja alto neste mastro/ a união das origens da nossa gente/ em negro amarelo branco e vermelho/ no amado espaço azul sobranceiro/ receba o nosso juramento de fiel respeito/ nas treze listas em que retomas/ os ideais maçons da América vista/ seja dia ou seja noite oferecemos agora/ o sangue do nosso peito/ para nos quatro cantos da rosa dos ventos/ garantir a paz do Brasil/ orgulhosos do solo paulista".
Lembre-se, treze listras horizontais, branco e preto ou dia e noite, lembram o modelo republicano dos Estados Unidos, estabelecida pelos seus líderes maçons. O mapa do Brasil, em azul, sobre um círculo branco, tendo um fundo vermelho retangular, com quatro estrelas douradas em cada canto, demonstram as quatro cores das nossas etnias formadoras, porém, mais do que isso, indicam que amaremos nosso País, acima de tudo, estejamos onde estivermos, no Norte, no Sul, no Leste, no Oeste. 
Tenhamos orgulho de nosso símbolo, nós que permanecemos nesta Unidade da Federação. E saibamos o significado de cada forma, com amor.