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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Com a Festa dos Reis Magos se conclui o ciclo de Natal

10 janeiro 2019 - 22h59
Todos os presépios contemplam e apresentam a chegada de três Reis Magos à gruta de Belém. É uma representação simbólica sobretudo o fato de serem três Magos de raça diferente: um africano, um oriental e um ocidental. Tal devia ser a mensagem ao mundo: Jesus veio para salvar a humanidade inteira, todos os povos de todas as raças e nações. Não podemos, porém, deixar de lado a bela história que Mateus narra sobre a viagem dos três Magos a Belém, para mostrar aos judeus que a Encarnação do Filho de Deus tinha uma dimensão universal e não apenas voltada para a comunidade judaica. 
Uma estrela, diz o texto do evangelista, apareceu no céu. Havia naquele território alguns astrólogos. As estrelas eram o objeto de suas pesquisas, horóscopos e adivinhações sobre o futuro das pessoas. Gostavam de lendas, de heróis, de anjos e espíritos angelicais.
Os Magos, prováveis astrólogos, estavam esperando um sinal, para anunciar ao mundo a chegada de um novo herói, combativo, lutador, poderoso e conquistador.
Eis que uma estrela gera neles a esperança de se tornarem os primeiros a indicar para todo o Oriente o nascimento de um grande rei.
Astrólogos experientes, estudavam os segredos do universo e os textos sagrados das religiões. Acreditavam nas Sagradas Escrituras do povo de Israel que esperava um Messias da descendência davídica e real. 
Põem-se a caminho e seguem direto para Jerusalém, no reinado de Herodes.
A felicidade do rei, que os acolhe, acaba quando escuta dos Magos, o anúncio do grande destino reservado pelas estrelas ao novo rei de Israel. 
A viagem longa e cansativa dos Magos é recompensada pela confirmação feita pelos Doutores da Lei, que verdadeiramente devia nascer em Belém, o Messias. Herodes ficou perturbado e caiu num sufocante desespero. O que transbordava no seu peito era o ódio pela estrela que levou os Magos a seguir para Jerusalém e informar sobres a vinda do Messias. Destruir a estrela ele não podia. Pensou então de destruir o futuro rei, onde ele estivesse, mesmo no berço.
Os Magos que não conheciam a crueldade de Herodes, curtem uma brevissíma temporada no esplêndido palácio do rei, até se despedirem dele, com a intenção de voltar e partilhar com a corte o futuro glorioso do novo rei de Israel. O sentimento de Herodes apareceu aos Magos encantador; ele também queria prostrar-se diante do Messias. Os magos procuram, por todos os lados de Belém, o Emanuel; até serem surpreendidos de novo pela luz não mais da estrela, mas do menino Jesus.
Talvez encontraram Maria e José, que já fazia dois anos que estavam em Belém e perguntaram ao casal se sabiam da realização das Escrituras a respeito do Messias.
Maria e José não entenderam como gente pagã, vindo de fora da Palestina, partilhasse a mesma expectativa deles a respeito do Messias.
Comunicaram aos Magos que Deus tinha um plano para o filho Jesus. Bastou isso para que as mentes os peregrinos se abrissem, deixando a graça divina tocar seus corações.
Depois "avisados em sonho" voltaram para casa por outro caminho. Os Magos podem representar os homens de boa vontade que seguindo "a estrela", a luz do Espírito, não cessam de "sonhar" um caminho alternativo, que não passe pelos poderosos, mas nasce do Menino-Deus.