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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Igreja e Prefeitura homenageiam São José e os trabalhadores

04 maio 2018 - 00h59
Os trabalhadores são a força viva e a mola mestre da Nação, agentes de toda a produção agrícola e industrial. Muitos deles, porém, são explorados e mal retribuídos. Isso gera injustiça, pobreza e escravidão. No dia 1º de maio comemora-se o Dia do Trabalhador e também a festa de São José Operário. Manifestações em defesa dos direitos da classe operária acontecem em várias partes do mundo. Crescendo as reinvindicações e a luta dos trabalhadores para conseguir melhores condições de trabalho. A Igreja não ficou indiferente à subserviência operária e levantou a sua voz em defesa dos trabalhadores, criticando a situação de miséria e pobreza imerecidas e a concentração das riquezas nas mãos de poucos. Simultaneamente a Igreja colocou a causa pela qual os trabalhadores lutavam sob a proteção de São José Operário e instituiu no dia 1º de maio a festa de São José Operário.
Em Suzano, há mais de 30 anos, conserva-se a tradição de celebrar no Bairro do Jd. Casa Branca, a festa de São José Operário, padroeiro da Igreja católica que lá se encontra. A Prefeitura pensando na comemoração do Dia do Trabalhador, aproveitou a grande área ao lado da Igreja para montar um palco, barracas e tendas e homenagear aos trabalhadores com uma animada programação. Este ano subiram ao palco, Pe. Lazinho, novo pároco da Igreja de São José Operário, o qual tornou mais animada a festa. Convidou padres cantores que agitaram os fiéis e o público, juntamente a outros artistas que foram convidados pela prefeitura. Discursaram no palco o Deputado Estevam Galvão de Oliveira, que mostrou aos presentes o trabalho que vem fazendo na Assembleia Legislativa de São Paulo em prol de Suzano e o sucesso obtido para que a festa religiosa e popular de 1º de maio fizesse parte do calendário estadual.
Breves palavras foram dirigida também ao povo pelo Presidente da Câmara, Leandro Alves de Faria (PR), o Leandrinho e logo em seguida foi a vez do Prefeito Rodrigo Ashiuchi, que além de apresentar as novidades promovidas durante o seu governo, prometeu revitalizar o espaço onde acontece a festa, com uma grande reforma, transformando-o numa praça pública de eventos e manifestações artísticas. 
Jardim Casa Branca é um bairro em desenvolvimento. O povo tem muita fé, lota a Igreja aos domingos e também nos dias de semana. Com razão, o atual bispo Dom Pedro Luiz elevou a Comunidade à condição de Paróquia e nomeou o Pe. Marcelo Guedes como primeiro pároco, no ano de 2.014. Durante o seu mandato Pe. Marcelo tem feito um bom trabalho, investindo adequadamente o dinheiro arrecadado na festa de São José, para reformar o salão e construir novas salas de catequese e a casa paroquial. O pioneiro na fundação da Comunidade foi Pe. Bernardo Murphy, que a acompanhou com muito carinho, com a colaboração da família Cardoso, presente todos os anos na festa do 1º de maio e de outras famílias e fiéis que aprovaram o início de uma nova comunidade. Entre as tantas pessoas da Paróquia do Jd. Casa Branca que já fazem parte do meu círculo de amizades, acrescentei mais uma, o Edivanildo, conhecido pelo apelido de “bagaço”. Sem fé no Pai celeste, sendo morador da Casa Branca, se aproximou da Igreja de São José Operário e se tornou um obreiro dedicado a servir a comunidade. Chega a fazer um pouco de tudo na Igreja, tratando as pequenas coisas com maestria e responsabilidade. Eu pensava que o apelido de “bagaço” fosse uma falta de respeito para com a sua pessoa, mas, ao contrário, é uma brincadeira que ele aceita de bom gosto.